Os ambientes de trabalho tendem a definir a usabilidade e produtividade que um sistema operativo pode oferecer . Cada um com as suas características únicas, mas todos com bases similares. No caso das diferentes distribuições Linux, os ambientes de trabalho que têm dominado, nos últimos, anos são o Gnome e o KDE apesar do Xfce, Mint e Cinnamon terem ganho ultimamente alguma popularidade. Cada um com as suas particularidades e com as suas qualidades. O utilizador é livre de escolher o que pretende usar e pode facilmente alternar entre eles.
É utilizador Linux? Então escolha qual o ambiente gráfico que mais lhe agrada.
Uma das características que sempre me fascinou no mundo Linux é a possibilidade que o utilizador tem em personalizar o seu sistema. Por exemplo, se não gosta do ambiente gráfico, então pode facilmente trocar por outro que se adapte as suas necessidades, que tenha para si a interface mais agradável, ou simplesmente aquele que garante uma melhor performance.
GNOME
O GNome é provavelmente o ambiente de trabalho mais popular no segmento Linux.As versões Gnome 2.x foram usadas por omissão no Ubuntu, Dedora, Debian e outras grandes e populares distribuições. Este ambiente gráfico de trabalho é simples de usar e oferece uma interface muita limpa.
O anuncio do novo Gnome 3, com a interface Gnome Shell, algumas distribuições abandonaram este ambiente gráfico de trabalho (ex. Ubuntu) . No entanto, o Gnome 3 oferece muita funcionalidades interessantes, oferecendo um ambiente de trabalho muito funcional e robusto.
KDE
A par com o Gnome, o KDE é um dos mais populares ambientes gráficos de trabalho. Oferece uma interface bonita e atraente (um pouco ao estilo do Windows) e em muitas situações, este ambiente gráfico é muito mais funcional que o Gnome. Para quem gosta do Ubuntu mas não gosta muito do Unity ou Gnome…então o KDE é sem duvida uma óptima alternativa.
Em Fevereiro foi lançada a versão KDE 4.10 que incluiu uma variedade de widgets e muitas outras novidades. Saiba tudo aqui. O KDE é baseado no toolkit QT ao contrário do GNOME e do Unity que é baseado no toolkit GTK.
XFCE
No segmento dos ambientes gráficos os mais conhecidos são sem duvida o Gnome e KDE. No entanto, devido à sua leveza, simplicidade e funcionalidades, o XFCE tem ganho nos últimos tempos muitos adeptos e este é actualmente um dos ambientes de trabalho favoritos dos utilizadores. Esta ambiente gráfico é ideal para máquinas que não possuem bons recursos a nível de hardware, especialmente ao nível da placa gráfica.o Xfce faz uso do GTK toolkit mas inclui as suas próprias aplicações, tais como o gestor de ficheiros, editor de texto ou o visualizador de imagens.
Cinnamon
O Cinnamon Desktop é um ambiente de trabalho bastante moderno e leve, considerado como um pseudo fork do Gnome. Este projecto tem vindo a ganhar muitos adeptos devido à usabilidade e personalização que este ambiente de trabalho oferece.
Uma vez que é baseado no GNOME, o Cinnamon vem com muitas ferramentas do mesmo mas também possui as suas próprias ferramentas.
Recentemente o Cinnamon chegou à versão 1.8 que traz muitas muitas melhorias ao nível do gestor de ficheiros, Control Center, Desklets, etc.
MATE
O Mate é um fork do (original) GNOME 2, que nasceu em 2011 com o objectivo de preserver o GNOME 2 de modo a que este possa estar presente nas mais recentes distribuições Linux. O projecto Mate investe qualidade e estabilidade do ambiente gráfico e está presente na distribuição Linux mais popular, o Mint.
Ao contrário do Cinnamon que é baseado em novas tecnologias, como por exemplo o GTK 3, o Mate ainda usa o “antigo” GTK 2.
Razor-qt
O Razor-qt é um ambiente gráfico simplista, mas com uma excelente performance. Este ambiente gráfico recorre a tecnologia QT e é excelente para usar em máquinas com menor poder computacional.
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