Foi no passado dia 12 de março que a Blizzard anunciou a sua nova expansão para Hearthstone: “The Witchood”.
Um novo add-on cujo lançamento será já em abril! Vamos conhecer as novidades?
Poucas semanas após a divulgação do plano de festas da Blizzard para o ano de 2018, é finalmente divulgada a primeira expansão do ano.
Como sabem, cada ano de Hearthstone é simbolizado por uma das constelações do zodíaco que cintila no céu noturno de Azeroth.
O momento em que uma nova constelação entra em alinhamento anuncia o início de um novo ano, razão pela qual, abandonamos o ano do mamute e abraçamos o ano do corvo.
O que isto no fundo, significa é que o formato de standard será reajustado novamente e que os sets, “Whispers of the Old Gods”, “One Night in Karazhan” e “Mean Streets of Gadgetzan” passaram a ser exclusivos ao formato de wild, com todos os sets anteriores.
Desta forma, será já no próximo mês de abril que Hearthstone irá receber a sua primeira expansão de 2018. Intitulada de “The Witchwood”, será a oitava expansão e o primeiro add-on lançado este ano, dando seguimento a Kobolds & Catacombs.
Como resultado da entrada do novo ano e da rotação das expansões acima referidas, standard irá contemplar apenas os set’s “Basic”, “Classic”, “Journey to Un’Goro”, “Knights of the Frozen Throne”, “Kobolds & Catacombs” e o mais recente add-on, “The Witchwood”.
À semelhança do que aconteceu com a última expansão, este add-on irá acrescentar 135 novas cartas ao jogo, sendo que foram anunciadas algumas novidades que incluem novo conteúdo e novas mecânicas, nomeadamente:
- O lançamento da expansão será a meio de abril;
- Nova keyword: Echo – Estas cartas podem ser utilizadas múltiplas vezes no mesmo turno;
- Nova keyword: Rush – Estes minions podem atacar outros minions no mesmo turno em que são jogados;
- Monster Hunt – 4 heróis únicos numa nova versão de Dungeon Run;
- Pre-order – Contém 70 card packs, ao invés dos habituais 50, pelo preço de 40 com uma nova card back;
- Ofertas – Ao efetuar log-in no go-live da expansão serão oferecidos três packs e uma lendária de classe aleatória;
- New Hero – Um novo herói de shaman será disponibilizado. “Hagatha”;
- Todas as classes irão ter 2 lendárias nesta expansão;
- Já foram reveladas 6 novas cartas sendo que as restantes irão ser divulgadas a partir de 26 de março.
O Tema
O tema da nova expansão está relacionado com a cidade de Gilneas. Um local assombrado com um passado longo e histórico, tanto no Warcraft como nos jogos que lhe fazem referência. Colonizada durante a primeira fase de paz, após as “Troll Wars”, Gilneas cresceu e floresceu ao lado de outras regiões colonizadas do império Arathi, mesmo quando o coração desse império vacilou.
Com o declínio de Strom (capital do império de Arathor), Gilneas juntou-se a outras colónias humanas como Lordaeron e Stormwind com o objetivo de se tornar independente. O resultado foi alcançado e o seu povo dotado de uma cultura forte, orgulhosa e insular, tornando-se num dos mais poderosos reinos da humanidade.
Como será que acabou por se tornar no que iremos encontrar enquanto jogadores?
Tipicamente, é referido que o orgulho surge antes da queda. Contudo, para Gilneas, podemos dizer que foi o orgulho que acabou por precipitar e, ao mesmo tempo, atrasar a mesma. Apesar de ter sido esta a razão para a cidade se ter mantido segura durante décadas, foi o que acabou por dar origem à sua maldição.
A história de Gilneas e do seu povo é uma história de independência e orgulho nascida da expansão do primeiro reino humano de Arathor. Tudo começou com Eastern Kingdoms. Aqui, surgiram os primeiros “proto-humans”. Descendentes de Vyrkul, trazidos para estas costas pelos pais, que não queriam ver os seus filhos assassinados devido à sua estatura inferior. Estas crianças foram abandonadas na região conhecida agora por Tyr’s Hand.
Cresceram ao longo do tempo, tornaram-se bravos e arrogantes, unindo-se sob o manto de Arathi Strom. Esta força unificada de seres humanos, um reino de guerreiros, aliou-se mais tarde aos High Elves de Quel’Thalas e aprendeu magia com eles, provando rapidamente que tinham tanta apetência para a magia como tinham para a guerra. Juntos, homens e elfos lidaram com os trolls Amani e acabaram por dividir o continente. Os elfos ficaram satisfeitos com a sua floresta mágica ao norte enquanto os Arathi ficaram com quase tudo o resto. Nunca chegou a existir uma guerra entre os Arathi e os dwarf’s de Ironforge ou os gnomos de Gnomergan. Possivelmente devido às montanhas inóspitas dessas duas raças, que não teriam sido tão apelativas quanto o terreno exuberante e aberto que estava disponível noutros lugares para que os humanos se expandissem.
O continente, ao norte de Khaz Modan, foi rapidamente preenchido pelos humanos que se expandiram também para sul, até Stormwind. Um grupo de colonos abriu caminho para oeste e acabou por nomear um território não reclamado como a sua nova colónia: Gilneas.
Após a morte de Thoradin, o grande Rei humano de Arathor, que unificou a humanidade e liderou as suas forças durante as guerras de Troll, Gilneas, tornou-se independente de um Strom em declínio, que havia perdido a sua posição central à medida que as cidades humanas mais novas eclipsaram a sua prosperidade e relevância. Sete reinos humanos iriam surgir no lugar do império Arathor perdido e Gilenas seria um deles.
Apesar de as tradições marciais de Strom serem superiores e Lordaeron ser maior e mais populosa, Gilneas era uma terra de fronteira forte, com abundância de recursos e com uma grande quantidade de comércio marítimo. Não invejava nenhuma nação.
Gilneas era tão segura que, depois de muitos séculos, quando a Horde entrou pela primeira vez através do Dark Portal em Azeroth, conquistando Stormwind no processo, Gilneas não se importou. Stormwind estava longe e o seu declínio pouco ou nada representava para o povo de Gilneas. Mesmo o seu Rei, Genn Greymane, não viu motivo algum para se preocupar. Se surgissem problemas para Gilneas, os seus exércitos seriam poderosos o suficiente para lidar com eles. Ele acreditava que a aliança de Lordaeron precisava de Gilneas muito mais do que Gilneas precisava deles, e não era de forma alguma tímido para o afirmar.
Durante a segunda guerra, Gilneas foi mais notável pelo seu ódio à Horde. Ainda assim, acabou por sair da nação da aliança como resultado das constantes disputas com o Rei Terenas Menethil de Lordaeron e o crescente desejo que Gilneas se dedicasse apenas aos seus próprios assuntos. Na sequência dessa decisão, e ao atestar a permanência dos invasores Orcs como uma ameaça, Genn decidiu que a melhor forma de proteger o seu povo seria isolá-lo. Separar-se completamente de ameaças externas e de supostos aliados, que exigiam mais recursos do que contribuíam.
A parede Greymane foi então construída. O muro era uma manifestarão física da inclinação isolacionista geral da liderança da nação, embora estivesse longe de ser completamente aceite. Muitos Gilneans tinham terras e bens fora do muro, no bosque de Silverpine, e não ficaram felizes em ver as suas propriedades cortadas do resto da nação.
Isolados, enquanto estavam atrás do muro, o povo de Gilneas não tinha ideia do que estava a acontecer no norte. Archmage Arugal, de Silverpine, testemunhando o flagelo que se espalhava por todo Lordaeron, bem como a destruição de Dalaran pela Burning Legion, procurou uma força poderosa o suficiente para proteger a sua casa. E encontrou os Worgen. Usando o livro de Ur, Arugal trouxe os worgens para o bosque e combateu os inimigos, não compreendendo a natureza da sua existência ou a sua maldição. Os Worgen acabaram por exterminar os próprios habitantes de Silverspine.
Arugal, afetado pelas consequências de ter convocado os Worgen, tomou o lugar como Shadowfang Keep. A partir daí, a maldição Worgen expandiu-se para sul de Pyrewood Village (uma pequena colónia de Gilnean’s) e a partir daí, até Gilneas. A maldição não parou na parede.
A maldição worgen resultou numa desmultiplicação em monstros selvagens, mais animais do que homens, e espalharam-se ainda mais. O povo de Gilneas, que sempre se intitulou como autossuficiente, bravo e orgulhoso, não se conseguiu defender. Greymane e a sua família estavam tão indefesos como todos os outros e foi apenas devido a esforços heróicos de Darius Crowley e um jovem herói Gilnean que a cidade foi evacuada e homens e mulheres acabaram por conseguir escapar.
Paralelamente a isto, a Horde navegava até Gilnean enquanto as legiões de Forsaken desciam do norte. Sylvanas não estava satisfeita com os territórios que faziam parte de Lordaeron e queria mais.
Darius Crowley, agora um worgen, fez uma aliança com os night elf druids, que entendiam a origem da maldição dos worgen e podiam oferecer um meio de controlá-la permanentemente. Darius acabou por juntar as suas forças às do Rei Greymane para uma defesa final da nação, sobre a objeção de Lord Vincent Godfrey.
Gilneas fez o que os Gilneans sempre fizeram nestas situações. Lutaram. Mas no final, foram superados em número, foram superados pela maldição worgen e pela praga Forsaken. No final, Gilneas tornou-se um campo de batalha entre mortos-vivos e homens-besta que pagaram pela sua arrogância sendo amaldiçoados e deslocados.
Uma coisa é certa. Gilneans sabiam como odiar. Mesmo antes de perder as suas terras e a sua própria humanidade. Agora, a vingança é a sua paixão e o seu único objetivo.
Lore à parte, avançamos então para as novas cartas, dungeon, game-board e card-backs!
New Cards
- Zero é um número par. Será assim que funcionará com Genn Greymane e Baku the Mooneater;
- Baku the Mooneater só faz upgrade a Hero Powers básicos – os mesmos que Justicar Trueheart;
- Serão adicionados novos filtros à coleção para que seja possível pesquisar rapidamente por cartas par ou ímpares;
- Baku continuará a fazer trigger se Prince Malchezaar adicionar cartas ímpares ao deck;
- Shifting Scroll conta como uma carta com custo zero.
- Cartas com o mesmo efeito que “Echo”, que já se encontrem no jogo, não irão ser atualizadas com a nova keyword;
- Deathstalker Rexxar será atualizado de forma a contemplar tanto bestas de Kobolds como de Witchwood;
- Se um minion com “Rush” for jogado na board através de um efeito “Summon”, a mecânica irá funcionar na mesma.
Monster Hunt
No modo de single-player de Witchwood, Monster Hunt, os 4 caçadores elite de bestas são chamados para limpar Gilneas da sua maldição. Semelhante à Dungeon Run de Kobolds & Catacombs, os jogadores irão derrotar os bosses e colecionar as recompensas de forma a construir um deck que lhes permitirá progredir.
“Monster Hunt”, terá início 2 semanas após o lançamento de Witchood.
Game Board
Como habitual, Hearthstone terá um novo game board com a chegada da expansão.
Card Backs
Existem duas novas card backs. A primeira estará disponível mediante pre-order da expansão e a segunda será a recompensa associada à conclusão de Monster Hunt.
The Witchood encontra-se disponível para pre-order na loja da Blizzard oferecendo 70 packs por 49.99€.
Podem ver aqui mais informação sobre a nova expansão.
‘The Witchwood’ será lançado para PC; Windows, IOS e Android (uma compra por conta).