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SEGA: 62 anos de história de uma das empresas mais importantes do entretenimento

A SEGA é uma das empresas de jogos mais respeitadas do mundo e isso não é por acaso. Grandes personagens de jogos que conhecemos e que hoje adoramos, foram criações da empresa e das suas subsidiárias, alguns jogos que sobreviveram à barreira do tempo e hoje continuam a ter bastante relevância com o público gamer.

Além disso, a SEGA também criou as máquinas de flipers e serviços de sucesso, sem falar, é claro, das suas mais conhecidas consolas de jogos: a Mega Drive e a Dreamcast.


Início de tudo e criação do Mega Drive

A SEGA foi fundada oficialmente em 1960, pelo americano Martin Bromley. A empresa era famosa por criar máquinas de flipers, até que em 1986 a empresa se popularizou no mundo das consolas ao lançar a Master System.

Apenas um ano depois, a SEGA apresentou ao mundo a sua maior criação até então, a Mega Drive, que dominou o mercado europeu e americano por muito tempo. Muitos jogos de sucesso foram lançados para a consola da SEGA, como Altered Beast, Street of Rage II, Gunstar Heros, Castlevania Bloodlines e Alladin.

Mas o jogo Sonic The Hedgehog, sobre o ouriço supersónico mais querido do mundo, fez com que a consola explodisse em vendas e tornou a empresa uma das mais populares do seu segmento. Para se ter uma ideia do sucesso do Mega Drive, estima-se que a consola tenha vendido cerca de 40 milhões de unidades no mundo todo, o que é um número bastante relevante para a época.

Outras consolas que foram lançadas após a Mega Drive

Na era pós-Mega Drive, depois de ter lançado vários apetrechos para a mais popular consola, indo desde uma arma com mira até ap aparelho para ligação à internet, a empresa inovou ainda mais, sendo capaz de introduzir no mercado uma consola com suporte para CDs, o SEGA CD. Pouco tempo depois, a empresa lançou para o mercado o SEGA Saturn e, em 1998, o Dreamcast, que foi a última consola lançada pela SEGA até hoje.

Os lançamentos, apesar de inovadores, não foram capazes de atingir as expectativas da empresa em número de vendas. Esse fator, somado ao facto do crescimento das consolas fabricadas por empresas concorrentes (Microsoft, Sony, Nintendo e outras), fez com que a SEGA abandonasse, de vez, a ideia de as produzir. O investimento, quando o assunto é hardware, é muito mais pesado e complexo, exigindo grandes equipas, amplos estudos e inúmeras parcerias e incertezas. Por isso, é possível compreender a decisão da empresa.

A SEGA ainda continua a ser relevante no mercado de jogos

A SEGA é uma daquelas empresas que moram no coração de todos os amantes de jogos, sem sombra de dúvida. A criação de personagens icónicas como o Sonic é a prova de que um bom personagem pode ser capaz de ultrapassar gerações e ainda se mostrar bastante vivo na memória dos jogadores de todas as idades.

Na realidade, Sonic é um dos jogos mais vendidos do mundo, as suas fases icónicas, como a Casino Night Zone, que faz referência a jogos de casino como os de cassino online tão propagados hoje, ou a clássica Green Hill Zone, mantém-se bastante vivas na memória dos fãs. Prova disso é o sucesso que o filme Sonic 2 foi capaz de fazer, sendo o maior filme em bilheteiras baseado em jogos até ao seu lançamento.

Para se reinserir no mercado, a SEGA foi capaz de trazer de volta personagens que são tão queridas quanto o Sonic. Em 2017, a empresa criou o projeto SEGA Forever, lançando jogos do Master System e Mega Drive para smartphones. Entre eles estão Golden Axe, Comix Zone, Altered Beast e Streets of Rage. Além disso, a SEGA iniciou um programa para relançar os consoles populares dos anos 80 e 90.

Pela sua história, é impossível desconsiderar a relevância da SEGA nos dias de hoje. São 62 anos no ativo, a produzir conteúdo e a manter-se dentro de um segmento bastante cruel, algumas vezes. Com novos sucessos como Yakuza, Persona, Total War e Bayonetta, a SEGA mantém-se como uma das maiores produtoras de jogos do mercado no mundo.

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