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Quem tem medo do escuro?

4 anos depois e com muita ansiedade e polémica à mistura, eis que chega finalmente às bancas portuguesas o tão aguardado e auto-denominado thriller psicológico de acção, Alan Wake.

O título desenvolvido pela Remedy Entertainment, é um exclusivo Xbox 360º, e apresenta-se como uma forte aposta da Microsoft para o ataque em 2010, ao reinado de consola dominante.

O jogo assume-se como sendo um misto de jogo de acção e um thriller psicológico, um mix que apresenta já vários títulos no seu cardápio, que vão desde o antigo Alone in the Dark, aos mais recentes Silent Hill passando pelos Resident Evil, com uma mecânica de missões ou capítulos muito à semelhança de X-Files ou Twin Peaks. No entanto é um género que ainda não se conseguiu impor definitivamente no panorama dos videojogos. Talvez pela ausência de acção fervilhante, ou pelo facto de grande parte destes jogos serrem baseados numa narrativa mais pesada e lenta, o certo é que, embora largamente aclamados pela crítica, este género não tem sido agraciado com novos títulos como seria de prever.

O título da Remedy, não tenta não fugir a estes conceitos e pretende colocar o jogador num ambiente de pressão psicológica constante, pintada aqui e acolá duma sensação de asfixia claustrofóbica durante a aventura. Tudo isto assente no grande protagonista do jogo, a História.

E a história começa precisamente quando Alan Wake, um escritor de sucesso que se apresenta com sinais de esgotamento, se refugia em férias com a sua esposa, Alice, na pacata e bela vila de Bright Falls (Washington), para descansar e fazer um reset. No entanto, o que prometia ser uma estadia tranquila e revigoradora, depressa se transforma num pesadelo culminado pelo desaparecimento de Alice. No papel de Alan Wake, temos a missão de salvar a nossa esposa e descortinar que Escuridão assola Bright Falls, ao mesmo tempo lutamos com outros humanos que entretanto foram assimilados pelo terror negro que assola Bright Falls.

Importa assinalar que a o jogo utiliza numa mecânica arrojada e algo inovadora a luz enquanto elemento de combate. À medida que Wake vai penetrando no mistério de Bright Falls, as sombras envolvem-no cada vez mais. Quando a escuridão cai sobre si, a luz torna-se o seu único aliado na luta por um novo amanhecer. Isto coloca um grave problema a Alan Wake, já que os inimigos ganham forças nas sombras e desde cedo a luz passa a ser o seu melhor aliado. Para ultrapassar estes desafios, os jogadores têm de combinar habilmente a utilização da luz com armas mais convencionais.

Estão então lançados os dados para uma aventura tensa que, segundo a equipa de desenvolvimento, se traduz em mais de 10 horas de longevidade e onde no seu decorrer se poderão aperceber de inúmeras influências do género, que nos fazem remontar não só aos títulos acima referidos como também a grandes obras cinematográficas, como “The Birds” ou mesmo “Poltergeist”.

Destaque para o facto de existir um cartão com um token que se encontra no interior de cada cópia nova de Alan Wake para receber o episódio do primeiro add-on do jogo. O episódio, que terá como título “The Signal”, estará disponível a 27 de Julho de 2010 no Xbox LIVE.

A história é interessante, e o jogo atira-nos para um imaginário quase sobrenatural … resta saber se na realidade as promessas se cumprem, portanto … não percam a Análise do jogo em breve, aqui no PPLWARE.COM.

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