Pplware

Primeiras impressões de Mirror’s Edge Catalyst

Em 2008 foi lançado um jogo diferente, Mirror’s Edge!

Trata-se de um jogo que assentava a sua mecânica no parkour (um desporto, chamemos-lhe assim), até então pouco explorado por jogos, e que levava os jogadores numa aventura de acção citadina, repleta de saltos, acrobacias e movimentos atléticos, tais como o desporto original é caracterizado. Ficámos também a conhecer Faith, uma Runner que luta contra um sistema opressor e ditatorial.

No passado dia 22 de Abril que a EA e a DICE lançaram a Closed Beta de Mirror’s Edge: Catalyst, o sucessor (um reboot) de Mirror’s Edge original e o Pplware experimentou (tanto para Xbox One como para Playstation 4)!

A cerca de 2 meses da sua data de lançamento, Mirror’s Edge: Catalyst (foi adiada para Junho) recebeu na passada semana a Closed Beta, para dar aos jogadores um cheirinho daquilo que podem esperar da versão final.

Ainda com bastante conteúdo bloqueado (habilidades, zonas da cidade, …) já foi possivel então ter uma breve noção daquilo que a DICE se encontra a preparar para os jogadores. E, verdade seja dita, muito haverá para falar quando este reboot da edição de 2008 for lançado. Deixem-me dizer-vos que a receita é basicamente a mesma, mas servida num prato bem melhor recheado e mais bem apresentado.

O Parkour continua a ser a base de uma jogabilidade que se passa nos telhados e zonas mais altas da cidade de Glass. Apesar da descoloração reinante (que não me fascina particularmente) a cidade apresenta-nos muitos e bons momentos de vida e emotividade. Não faltam altos edifícios, ziplines (cabos a ligarem edifícios e pelos quais podemos deslizar), condutas de ar condicionado, paredes escaláveis, gradeamentos, … Aliás, não poderia deixar de ser desta forma, visto a cidade apresentar-se (e esta é uma das grandes mais-valias do jogo) como um amplo espaço open world.

A maior parte dos movimentos de Faith encontra-se fluída e bem reproduzida. O descer nas ziplines é um movimento fluído enquanto que correr na parede (apesar de algo difícil) são entusiasmantes. No entanto, experimentei alguns problemas nas entrada nos sistemas de ventilação que nem sempre funcionam bem … originando alguns saltos ridículos na direcção da parede. Ainda um outro pormenor, relacionado com o momento em que damos um salto (com o gatilho LT). Nestas ocasiões, existe a opção de amortecer a queda com o LB, mas nem sempre funciona como deve ser. Aliás, acho que algumas dessas combinações de saltos deveriam dar, só por si, XP (Experience Points).

 

Mas isso são peanuts num mapa grande o suficiente, que apesar de nesta versão ter limites óbvios, dá para perceber que não será pêra doce a tentativa de memorizar caminhos pelo meio da cidade.

E sim, esta á a grande mais-valia (à primeira vista) de Catalyst. Retirando alguma excessiva linearidade ao desenrolar do jogo, o facto de jogarmos num ambiente aberto permite-nos criar os nossos próprios caminhos e delinear as nossas próprias formas de obtenção de objectivos. Para um jogo baseado numa correria desenfreada, creio que um mapa open world é exactamente o que seria exigível. Liberdade é a palavra de ordem.

E essa liberdade também tem um perigo. O perigo de nos perdermos. Para esse efeito, Catalyst apresenta-nos o Runner Vision (pressionando R3) que ao colorir os objectos e caminhos importantes, aponta-nos na maior parte das vezes no caminho certo e mais imediato. No entanto, atenção, esse caminho indicado não é vinculativo, ou seja, o jogador tem a liberdade total para escolher a direcção a tomar.

Esperamos que no mapa final, haja variedade e diversidade, tanto a nível visual como a nível de arquitectura e de infraestruturas.

 

Pelos telhados da cidade encontramos inúmeros desafios a serem ultrapassados, paralelamente à história principal do jogo. Time Trials, entregas de ‘encomendas’ e inúmeros coleccionáveis estão à nossa espera. E entre eles existem ainda as missões (time trials) criadas pela comunidade que, além de permitirem a aquisição de XP, também permitem um sorriso nos lábios quando as batemos e nos tornamos no campeão do leaderboard associado.

Apesar de ser um perfeccionismo, acho que os tempos de Loading um pouco lentos.

Apesar do jogo permitir e incentivar o jogador a não entrar em confronto directo, o que é certo é que mais cedo ou mais tarde vai haver porrada, certo?? É verdade, cenas de pancadaria são frequentes (desde que o jogador queira) mas o combate pareceu-me demasiado fácil e simplista. Verdade seja dita, e tenho de referir que Faith tem um vasto numero de combos à disposição que, sendo dependentes do cenário circundante, aumentam bastante a diversidade visual dos combates. O que é pena é que na maior parte dos combates, os soldados de Kruger-Sec mais parecem sacos de boxe, sem reacção. Acho que este poderia ser um aspecto a melhorar na versão final de Catalyst.

No entanto, Catalyst é um jogo no qual na maior parte das vezes nos encontramos cheios de pressa, e como tal, a melhor solução muitas vezes é evitar combates demorados e arrepiar caminho. Para tal, temos um conjunto de manobras de ataque evasivas (pressionando X) que nos permitem lançar ataques fortes após uma manobra (atribuído ao ataque uma força extra) e assim continuar caminho sem perder tempo com o inimigo.

 

Este é um dos aspectos mais importantes que esta Beta permitiu confirmar. As habilidades não são usadas apenas para atravessar por entre os telhados da cidade, e tem que ser usadas também em combate, que é simplista, mas gratificante.

Esta Beta, que serviu também como tutorial de alguns aspectos do jogo, permitiu também ver alguns outros aspectos do jogo com algum interesse. Por exemplo, existem diversas formas de lançar ataques contra os elementos da Kruger-Sec mas com efeitos diferentes. Por exemplo, ao lançarmos um pontapé num adversário mas na direcção de outro conseguimos atingir os dois em simultâneo. Até será possivel, após o desbloqueio das nossas habilidades (3 categorias: running, combate, e gear) , interferir com as comunicações dos capacetes dos soldados.

No entanto, ao usar o clássico mecanismo de árvore de habilidades também apresenta um senão; por um lado Mirrors Edge: Catalyst beneficia e se enquadra no estilo open-world (mundo aberto), por outro não havia necessidade de bloquear movimentos de parkour por detrás da habitual árvore de habilidades, que, desnecessariamente, se tornou obrigatório neste género, em contrapartida no anterior muito destes movimentos já eram usados e não estavam bloqueados.

 

Um dos principais problemas que detectámos, tanto na versão Xbox One como na Playstation 4, foi alguma queda de framerates em determinadas alturas do jogo, esperando que tal seja um pormenor/por-maior resolvido na versão final.

A resolução também deixa a desejar e não se perpetua que haja grandes mudanças neste capítulo, uma vez que o motor é o Frostbite Engine, o mesmo de Battlefront, que corre a 720p na Xbox One e a 900p na PS4.

Palavra final para a cidade de Glass. A cidade parece bastante viva e é corrente observarmos transito e os transeuntes no solo nas suas vidas normais. Ou ainda é possivel ver as pessoas a passarem nas pontes aéreas, visualizar as publicidades nos neons gigantes…faltam os pombos!

 

Requisitos PC:

MINIMUM:

  • OS: Windows 7 64-Bit (use the latest Service Pack)
  • CPU: Intel i3-3250 / AMD FX-6350. (Note: Mirror’s Edge Catalyst requires at least 4 logical cores to run.)
  • RAM: 6 GB
  • HARD DRIVE: At least 25 GB of free space
  • VIDEO: NVIDIA GeForce® GTX 650 Ti 2GB or better / AMD Radeon™ R9 270x or better
  • INPUT: Keyboard and mouse, dual analog controller

 

RECOMMENDED:

  • OS: Windows® 10 64-Bit (use the latest Service Pack)
  • CPU: Intel Core i7-3770 at 3.4 GHz / AMD FX-8350 at 4.0 GHz
  • RAM: 16 GB
  • HARD DRIVE: At least 25 GB of free space
  • VIDEO: NVIDIA GeForce® GTX 970 4GB or better / AMD Radeon™ R9 280x 3GB or better
  • INPUT: Keyboard and mouse, dual analog controller

Mirror’s Edge: Catalyst

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