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Primeiras Impressões de Journey, um jogo …. diferente!

Dos mesmos criadores do peculiar Flower, a ThatGameCompany , surge Journey, exclusivo para Playstation Network. Bem … na realidade ainda não surgiu ,uma vez que o jogo ainda se encontra sem data de lançamento, com previsões para ainda ser este ano.

Journey é um jogo diferente, bem como os seus criadores já nos habituaram com Flower e FlOw, mas conseguindo criar um cenário e uma ambiência bastante interessante.

Venham conhecer um pouco mais …

O jogo arranca com a nossa personagem, no meio dum deserto imenso … um deserto de tais proporções que rapidamente nos faz perceber o quanto pequenos nós somos (no jogo e na realidade) face a este Universo que nos rodeia.

Sem dicas ou indicações para nos orientarem, cedo nos apercebemos duma montanha ao longe estranha, e avançamos na sua direcção.

Pelo caminho deparamos-nos com restos duma civilização há muito tempo perdida. Tudo isto rodeado apenas pelo vento e pelo seu uivar constante.

É por volta desta altura que nos apercebemos que a nossa personagem tem o dom de emitir algumas notas musicais que de certa forma nos transmitem uma sensação de calma, como se estivéssemos a ouvir as baleias no oceano. É também neste momento que nos deparamos com algumas ruínas que nos apercebemos que, com as nossas notas musicais podemos captar uns itens que aparecem em determinadas zonas a voar e esses mesmos itens que nos conferem um poder especial, voar.

Sempre que voamos gastamos a nossa reserva de poder, mas esses itens são abundantes, pelo que voar e planar torna-se rapidamente uma das nossas acções preferidas, até mesmo porque o jogo, pelo menos neste demo, carece ainda muito de acção ou interacção. É muito parado.

Enfim, continuando …

Após viajarmos um pouco pelo imenso deserto, agora já pejado de ruínas, deparamos-nos com alguns desafios (não muito complicados) que temos de ir resolvendo com a ajuda destes itens e deste nosso poder de voar, ou através de contacto com umas pedras que surgem em determinadas localizações e com as quais podemos interagir e nos permitem abrir portas ou invocar alguns seres (que considero como sendo os anjos do jogo) etéreos que nos permitem aceder ao próximo nível (ou etapa da nossa viagem, se assim preferirem).

Durante os meus testes, encontrei-me por uma vez com outro jogador, mas a interacção é mínima … apenas podendo recorrer às nossas notas musicais, o que faz qualquer tipo de comunicação parecido com a cena do OVNI em “Encontros Imediatos de 3º Grau”.

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Resumindo um pouco, Journey é um jogo diferente. É um jogo Zen, quase que me atreveria a dizer. É um jogo que nos remete à nossa pequenez neste Universo e nos faz esquecer tudo o que sabemos ou que nos preocupa. Ali o que nos interessa é viajar, descobrir, voar, planar, … para quem pretende acção não é certamente o jogo adequado, mas para todos os outros que procuram algo diferente e, principalmente, algo de calmo, tranquilo e inovador nas mecânicas que traz então Journey tem imenso potencial. Eu gostei!

Resta agora saber como vai ser a versão final e os seus níveis! Nós queremos saber, e vocês?

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