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Os Andróides de Detroit: Become Human

Este é um daqueles jogos que dá vontade de comprar uma Playstation 4 só para o poder jogar.

Com a temática da Inteligência Artificial como pano de fundo, Detroit: Become Human está prestes a chegar.


Tal como temos vindo a acompanhar, por exemplo aqui, Detroit: Become Human é um jogo que assenta toda a sua dinâmica em redor do cada vez mais próximo futuro no qual os seres humanos coexistem com andróides no dia a dia.

Como não poderá deixar de ser, e tal como temos vindo a acompanhar na realidade (ver os casos dos carros autónomos Tesla), um cenário deste género acarreta muitas vantagens e pontos positivos mas também terá um outro lado. Um lado mais cinzento no qual decisões têm de ser tomadas e que nem sempre serão decisões unânimes.

Aliás, essa é uma das premissas da Quantic para Detroit: Become Human. O jogo consistirá numa complexa e intrincada teia de decisões tomadas pelo jogador que muitas vezes colocarão em causa algumas das ideias pré-concebidas de quem joga o jogo.

Segundo David Cage, Diretor da Quantic Dream, explica que “a prioridade foi adoptar o ponto de vista dos andróides, e não dos humanos. Em vez de usar a Inteligência Artificial como algo que poderá destruir a humanidade, decidi escolher um ângulo diferente: uma história que aborde uma humanidade em declínio, egoísta, dependente da tecnologia e apenas preocupada com a sua comodidade. Em oposição a isto, decidi criar uma nova e inteligente espécie, que descobre o mundo, que sente emoções e que apenas pede para viver livremente.

Cage adianta ainda que “Escrevi esta história com a convicção de que estou a escrever uma visão do futuro: como é que vamos reagir quando virmos as máquinas que criámos tornarem-se mais inteligentes que nós e mostrarem sinais de consciência? Esta consciência é apenas uma questão de poder de computação ou é mais alguma coisa?

Recentemente foram revelados pela Quantic Dream, novos trailers que dão a conhecer um pouco mais sobre os Andróides principais de Detroit: Become Human. David Cage revela quanto a este pormenor do jogo se centrar em 3 andróides, que “Em vez de uma narrativa única e constante, optei por contar a história de três andróides, três personagens que descobrem as suas emoções e que têm de escolher o seu próprio destino. Levámos esta ideia o mais longe que conseguimos, tendo três compositores diferentes (um por personagem) com estilos musicais distintos, três modos diferentes, três cinematografias diferentes, de modo a que o jogador tenha a sensação de jogar três jogos diferentes à medida que mudam de personagem.

Kara (AX400)

Uma andróide com um forte desejo de liberdade, criada para servir a família de Todd Williams, um taxista de personalidade perigosa e imprevisível e a sua filha Alice. Kara está programada para falar trezentos idiomas diferentes, cozinhar mais de nove mil pratos e ajudar as crianças com trabalhos de casa e tempos livres. Cansada de testemunhar os maus tratos de Todd à sua própria filha, Kara tenta resgatar a pequena rapariga, e embarca numa fantástica aventura, recheada de decisões complicadas de tomar.

Connor (RK800)

Um andróide ao serviço das forças da lei, especializado em perseguir andróides que se deixaram levar pelo mundo do crime. Analítico, implacável e altamente eficiente, Connor é um andróide tecnicamente evoluído, a quem só completar a missão para que foi programado importa. Quando começaram a aparecer os primeiros casos de comportamentos anormais por parte de alguns andróides, a CyberLife colocou Connor ao serviço da Polícia de Detroit onde passou a trabalhar lado a lado com o tenente Hank Anderson, um detetive bêbado que detesta andróides. Connor terá de usar a sua “psicologia” para ganhar o respeito e a confiança do seu parceiro e descobrir a verdade acerca do que está a acontecer em Detroit.

Markus (RK200)

Um andróide que pertence ao famoso pintor Carl Manfred, que perdeu a capacidade de andar. Carl sempre tratou Markus como um humano transmitindo-lhe os mais diversos valores, ensinando-o a pintar e sensibilizando-o para as coisas verdadeiramente importantes da vida. Graças a estes ensinamentos Markus tornou-se num líder revolucionário que pretende libertar os andróides das “garras” da sua própria programação. Leal, corajoso e destemido, Markus está sempre disposto a lutar pelos fracos e oprimidos, numa guerra tantas vezes desigual, e onde as tuas decisões terão um papel fulcral.

Realmente esta questão da inteligência artificial é complexa e, tirando as questões jurídicas, apresenta muitas outras questões éticas facilmente polémicas. Temos imensa curiosidade para saber quais essas situações de drama e pressão emocional que a Quantic Dream guardou para os jogadores. Resta-nos esperar pelo jogo …

Detroit: Become Human é um dos jogos mais esperados deste ano de 2018 e chega já a 25 de maio.

Detroit: Become Human

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