Actualmente os jogos estão a encarnar personagens com mais “sentimento”, existindo claramente uma humanização das sagas e dos efeitos mais emotivos que cada jogo desencadeia no jogador.
Não é de estranhar, portanto, que cada vez mais surjam jogos que despertam uma imersão mais ampla, com uma intensidade brutal. Estamos perante a revolução gaming também ao nível sensorial.
A indústria dos videojogos é das mais valiosas no grupo do entretenimento, cuja dimensão do negócio, à escala global, ascendeu aos 76 mil milhões de dólares em 2013. É uma indústria em desenvolvimento contínuo, a crescer a uma média anual na ordem dos 9%.
Desde há muitos anos que os jogos atingiram o “nível máximo de divertimento” possível e o rumo segue noutra direcção… Diz-se até que já não há jogos tão divertidos como os jogos “de antigamente”, independentemente do seu realismo e imersão. Por outras palavras, a actual e natural evolução nos jogos não pretende necessariamente evoluir no divertimento, mas sim na forma de interacção e nas realidades gráfica, virtual e sentimental.
Os recursos computacionais actualmente disponíveis permitem que, nalguns títulos e em diversas situações, o detalhe e o realismo sejam de tal forma elevados que é necessário um olhar mais atento para apreciar tal qualidade no mundo virtual apresentado, capaz de se confundir com a realidade. Falo, por exemplo, do FarCry 4, Infamous: Second Son ou Driveclub.
Mas claro, se falamos de jogos temos mesmo que falar d’O JOGO. O Grand Theft Auto V é de facto o melhor jogo de sempre no seu género, com uma variedade enorme de situações e uma cidade gigantesca. Está actualmente disponível para as consolas Xbox 360, Xbox One, PS3 e PS4, onde se espera que chegue ao PC já no próximo dia 25 de Março.
O desporto Rei é outro género que nunca pode ser deixado de fora. Não há muito por onde escolher, os eternos rivais mantêm-se mais fortes que nunca, com cada vez mais realismo. Falamos, claro, do Fifa 15 e PES 2015. Depois, para os mais estrategas, o Football Manager 2015 não deixa dúvidas e oferece o que de melhor há na simulação realística do que se passa nos meandros dos clubes de futebol.
Quanto à “faceta” sensorial que a Sony e a Microsoft tanto apregoam, há ainda muito trabalho pela frente e ainda é arriscado dizer que será este o rumo dos jogos… Ou será que os esforços estão mesmo a virar-se nesse sentido?!
Mas a Sony e a Microsoft não jogam sozinhas nesse campeonato. Há outros players como a Oculus VR e a Samsung, ambos com os seus óculos de realidade virtual, que permitirão traçar um caminho bastante mais aliciante que o actualmente explorado pelo Kinect e Move.
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Qual o rumo que acha que os jogos estão a tomar?