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O RPG Pathfinder: Wrath of the Righteous também vai chegar às consolas

Os apreciadores de RPGs “à antiga” podem começar a pôr os olhos neste titulo da Owlcat Games, Pathfinder: Wrath of the Righteous.

Trata-se do segundo jogo a ser desenvolvido no universo Pathfinder, após o lançamento de Pathfinder: Kingmaker em 2018.


Pathfinder: Wrath of the Righteous é o próximo jogo dos russos Owlcat Games, e decorre no mesmo universo de fantasia de Pathfinder: Kingmaker.

O jogo, que se trata de um RPG de fantasia com perspetiva isométrica, apresenta fortes influências do estilo dos RPGs de sucesso da velha guarda, como Dungeon Siege, Baldur’s Gate ou Neverwinter Nights, e apresenta-nos uma aventura pelo Mundo de Golarion, numa luta sem tréguas contra os demónios que a invadem.

Wrath of the Righteous utiliza o mesmo motor de jogo que o seu antecessor, mas, com algumas mudanças bem-vindas que vos apresentamos mais adiante.


Wrath of the Righteous

Lideradas pelos Demónios Deskari e Baphomet, hordas de demónios e de outros seres maléficos invadiram o Reino de Golarion e a ameaça é mortal.

Golarion é um continente massivo e dividido em várias zonas distintas e com todos os ingredientes que um jogador de RPG poderá esperar encontrar. Existem locais mais clássicos onde se poderão encontrar Anões e Elfos, outros locais mais primitivos com tribos mais bárbaras, zonas de interesse arqueológico, locais costeiros com marinheiros e piratas.

O jogador vai embarcar numa Cruzada contra a invasão demoníaca e no processo, tornar-se no herói que Golarion tanto necessita. Além de derrubar os Demónios, teremos também de fechar o portal por onde eles vieram e enviam as suas tropas.

Contra a invasão dos demónios o jogador irá traçar o seu próprio caminho (Mythic Paths) e consoante as suas decisões, o jogador tanto se poderá tornar num salvador como em algo mais negro: Angel, Lich, Aeon, Azata, Demon, Gold Dragon, Legend, Swarm that Walks ou Trickster.

Será que o jogador se irá tornar num Anjo (Angel) e contar com o apoio do poder divino, ou irá tombar ao poder dos Necromantes (Licht) e usar a magia negra e mortos-vivos em seu favor. Ou transformar-se-á ainda, numa entidade Aeon com o poder de curar o próprio tempo…

Segundo os responsáveis da Owlcat Games o jogo não aborda apenas o presente de Golarion. Apesar o presente ser importante, pois o continente encontra-se invadido por demónios, também o futuro o será. Isto, pois o herói que o jogador encarna, tanto poderá vir a ser um herói justo, como poderá enveredar por um Caminho Mítico mais obscuro.

E isto leva inclusive a que, consoante o Caminho Mítico pelo qual o jogador envereda, o próprio mundo se vai moldando. A população, as relações com elas, tudo mudará dinamicamente consoante as decisões do jogador.

Aliás, as próprias opções do jogador vão também sendo distintas. Por exemplo, se a orientação do jogador for a do Licht poderá fazer crescer um Ziggurat (templo) no meio da cidade de Drezen, ou se tiver uma inclinação para o lado de Azata, poderá fazer nascer uma floresta bem no centro da cidade.

O jogador terá ainda cerca de 25 classes distintas à sua escolha (incluindo as novas Arcanist, Bloodrager, Shaman, Oracle, e Witch), cada qual com as suas habilidades e árvores de evolução. Adicionalmente, existem à disposição, 12 raças distintas para a nossa personagem.

No decorrer do jogo, o jogador poderá ainda descobrir mais de 1.000 feitiços para dominar.


A 5ª Cruzada

Pathfinder: Wrath of the Righteous assentará a sua jogabilidade no sistema de Cruzadas, que traz ao jogo uma nova camada de estratégia, desenvolvida de propósito. A dada altura do jogo, será atribuído ao jogador, o comando da 5ª Cruzada, o que permitirá não só o controlo da nossa party mas também o recrutamento de novas tropas e respetivos lideres. Dessa forma, o jogador poderá constituir verdadeiros exércitos para lutar contra os demónios, com milhares de soldados e aumentando assim a escala tática do jogo.

Segundo o já foi divulgado, os combates das Cruzadas, que foram beber inspiração em Heroes of Might and Magic, decorrem num novo mapa independente: Tactical Combat. Neste mapa, o jogador controla as suas tropas e os seus ataques (e respetivas habilidades especiais).

Os líderes militares que tenha recrutado, irão prestar auxílio nos combates das Cruzadas, através de bónus (passivos e ativos) que irão acrescentar ou fazer o deploy de Rituais de apoio. No decorrer dos combates cada líder pode evoluir e tornar-se ainda mais poderoso e com novas habilidades.

O jogador poderá controlar um vasto conjunto de opções em combate, desde a formação da nossa party, até à criação de Acampamentos.

Uma particularidade que, com a introdução das Cruzadas, o combate passa a poder ser jogado de duas formas distintas, em realtime com a opção de pausa, ou por turnos.

Um aspeto que será crucial em Wrath of the Righteous é o facto de a câmara poder ser rodada em 360º, contrariamente ao que se passava com o jogo anterior, Kingmaker. Isto permite, além de uma maior verticalidade ao jogo, uma melhor observação dos cenários e uma abordagem estratégica mais preparada.


Developers Diaries:

Ao longo do tempo, a equipa de desenvolvimento do jogo tem revelado alguns Developer Diaries que gostaria de mostrar-vos e que mostram, não só o trabalho intenso na criação do jogo e do seu universo, como também a forma como as decisões tomadas foram afetando a jogabilidade.


A versão PC será lançada a 2 de setembro (Steam, GOG e Epic Games) enquanto as versões de consola, chegarão mais para o final do outono.

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