Desde o momento em que foi anunciado que Detroit: Become Human se tornou num dos jogos mais esperados deste ano. Aliás, arrisco-me a dizer que será um dos jogos do ano e que lutará pelos variados títulos de GOTY, sem dúvida.
O jogo, que tem uma localização para o português, recebeu recentemente um trailer de making of, que mostra um pouco dos seus bastidores.
Detroit: Become Human é um dos projetos mais arrojados da Quantic Dream (Beyond: Two Souls e Heavy Rain) mas, verdade seja dita, a cumprirem-se as expectativas geradas em redor do jogo, será um estrondoso sucesso.
Tal como aqui, aqui ou aqui indicámos, a história do jogo centra-se numa sociedade futurista onde a frágil coexistência entre humanos e andróides serve de ponto de partida para uma história recheada de decisões difíceis, onde cada escolha terá um impacto direto no desenrolar da narrativa.
Esta é uma temática bastante atual e nos dias que correm assistimos a uma crescente presença de Inteligência Artificial e robótica na nossa vida. Talvez a história do jogo não seja assim tão futurista quanto isso.
Seja como for, o jogo promete lançar no seu decorrer, algumas farpas sobre muitas questões interessantes que implicam de forma direta ou indireta a IA e sua implementação na sociedade moderna. A Quantic Dream tem por hábito o de criar histórias bastante interessantes, densas e complexas com um grande teor sentimental e será interessante como todos estes condimentos irão encaixar no jogo.
Recentemente decorreu, em Lisboa, a apresentação do jogo em Portugal e que contou com a presença dos atores que dão voz aos personagens principais. Vamos conhecê-los:
- Diogo Morgado – Markus RK200 (vê o trailer de apresentação da personagem aqui), é um andróide que pertence ao famoso pintor Carl Manfred, que perdeu a capacidade de andar. Carl sempre tratou Markus como um humano transmitindo-lhe os mais diversos valores, ensinando-o a pintar e sensibilizando-o para as coisas verdadeiramente importantes da vida. Graças a estes ensinamento Markus tornou-se num líder revolucionário que pretende libertar os andróides das “garras” da sua própria programação. Leal, corajoso e destemido, Markus está sempre disposto a lutar pelos fracos e oprimidos, numa guerra tantas vezes desigual, e onde as tuas decisões terão um papel fulcral.
- Victória Guerra – Kara AX400 (vê o trailer de apresentação da personagem aqui), é uma andróide com um forte desejo de liberdade, criada para servir a família de Todd Williams, um taxista de personalidade perigosa e imprevisível e a sua filha Alice. Kara está programada para falar trezentos idiomas diferentes, cozinhar mais de nove mil pratos e ajudar as crianças com trabalhos de casa e tempos livres. Cansada de testemunhar os maus tratos de Todd à sua própria filha, Kara tenta resgatar a pequena rapariga, e embarca numa fantástica aventura, recheada de decisões complicadas de tomar;
- José Mata – Connor RK800 (vê o trailer de apresentação da personagem aqui), é um andróide ao serviço das forças da lei, especializado em perseguir andróides que se deixaram levar pelo mundo do crime. Analítico, implacável e altamente eficiente, Connor é um andróide tecnicamente evoluído, a quem só completar a missão para que foi programado importa. Quando começaram a aparecer os primeiros casos de comportamentos anormais por parte de alguns andróides, a CyberLife colocou Connor ao serviço da Polícia de Detroit onde passou a trabalhar lado a lado com o tenente Hank Anderson, um detetive bêbado que detesta andróides. Connor terá de usar a sua “psicologia” para ganhar o respeito e a confiança do seu parceiro e descobrir a verdade acerca do que está a acontecer em Detroit.
3 personagens, 3 andróides diferentes e que se encontram perante realidades distintas. Até que ponto poderão estes andróides sentir algo mais que a própria programação lhes permite? E até que ponto estarão eles autorizados a ter essas sensações e “sentimentos”?
Com este leque de atores, será de esperar uma representação ao mais alto nível o que, neste tipo de jogos, é de extrema importância. A densidade das personagens e das cenas deste tipo de jogos depende e muito da carga emocional e representativa que os atores conseguem transmitir.
Tal como seria de esperar, pela exclusividade, pelo seu mediatismo, pela sua envolvência e pelo hype que tem estado a gerar, Detroit: Become Human é um titulo extremamente importante para a própria Sony e segundo Miguel Cunha, da Sony PlayStation em Portugal “não há melhor forma de celebrar a chegada dentro de poucas semanas de um título da dimensão de Detroit: Become Human, do que anunciar a participação de três talentos da representação portuguesa, como são o Diogo, a Vitória e o José”.
Detroit: Become Human chega já a 25 de maio.