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Desenvolvimento de videojogos portugueses no bom caminho

A produção portuguesa de videojogos tem vindo a melhorar de ano para ano, não só em quantidade como qualidade. Já aqui tivemos oportunidade de mostrar como se encontra Tin Heart e agora vamos mostrar-vos um pouco mais sobre outros projetos atualmente em desenvolvimento.

Venham daí conhecer o que se faz de bom em Portugal dos Videojogos.


BLIGHTSEEKERS

Em desenvolvimento pelo estúdio independente português DevLix Studios, BLIGHTSEEKERS é um jogo que promete um ambiente e jogabilidade diferentes daqueles a que estamos acostumados no que toca a jogos portugueses. Trata-se de um Survival Horror português (Ambiente Atmosférico em Pixel Arte) que mete o jogador na pele de Alan Parker, um homem que subitamente acorda em BlightLabs, com a única memória sendo de que uma pessoa muito importante para ele, Anna, está em perigo.

Alan também descobre, da pior maneira, que as pessoas no laboratório estão infetadas por um líquido viscoso preto que está a controlar as suas ações e a criar estranhas mutações nos seus corpos. Há também outra pessoa. Outra pessoa não infetada e quer apanhar Alan a todo o custo.

No decorrer da aventura o jogador terá de explorar o laboratório enquanto procura recursos, encontra novas armas e aperfeiçoa habilidades. Tudo isto enquanto tenta descobrir o mistério que esconde o que aconteceu naquele laboratório e tenta fugir com Anna. Pelo caminho terá ainda de lutar contra inimigos, resolve puzzles e muito mais…

Vejam de seguida o novo trailer de BLIGHTSEEKERS:

A equipa portuguesa por detrás de BLIGHTSEEKERS é:

  • Luís Costa – Game Designer, Programador
  • Luís Jóia – Artista de Pixel Art
  • Fábio Pinto – Artista Conceptual

Keg Wars

Existem inúmeros exemplos de jogos de tabuleiro que foram migrados com sucesso para as consolas e PCs. Os portugueses Daniel Vicente, Fábio Pinto e Vasco Rodrigues estão precisamente a fazer isso. Com o seu estúdio independente Flying Pan e com o apoio da Gamenest, encontram-se em desenvolvimento de Keg Wars, uma nova forma de se jogar o ‘Jogo do Galo’.

Keg Wars é uma forma inovadora de repensar do clássico ‘Jogo do Galo’, como referi acima. Em vez de jogar com cruzes e círculos os jogadores escolhem cartas com diferentes atributos para dominar o campo e fazer 3 em linha.

Curiosamente, Keg Wars começou como uma ideia de uma aula onde o objetivo era reinventar um jogo antigo. Através de uma ideia base um pequeno protótipo físico nasceu e que mostrou que o jogo poderia ter sucesso numa plataforma digital. As plataformas digitais permitem que o jogo tenha uma vertente mais dinâmica e apelativa.

Vejam de seguida o trailer de Keg Wars:

A equipa portuguesa por detrás de Keg Wars é:

  • Daniel Vicente (Game Designer e programador)
  • Fábio Pinto (Game Design e Artista 2D)
  • Vasco Rodrigues (Artista 3D)

Fayo: The Game

Entretanto, o estúdio independente Team Fayo está neste momento a trabalhar no seu primeiro videojogo para PC, Fayo. Trata-se de uma aventura de plataformas com mecânicas baseadas no cachecol da personagem principal.

O desenvolvimento de Fayo começou em ambiente académico, quando Inês Ribeiro, Miguel Quintas e Tomás Faial, estudantes do curso Jogos Digitais e Multimédia do Instituto politécnico de Leiria e da ETIC, HND: Animação e Videojogos, respetivamente, se juntaram para dar azo à sua energia criativa.

Fayo é um action platformer com grande foco na narrativa, o jogador terá de acompanhar a personagem principal, numa viagem em busca do seu pai. O seu (mágico) cachecol permite-lhe superar os desafios que surgirão. O cachecol sofrerá alterações ao longo da aventura, não em aparência, mas na mecânica em si, adaptando-se a cada nível. Seja em ataques, saltos, ou interação com o espaço.

Fayo está atualmente em desenvolvimento, para PlayStation 4, PC e MacOS.

Vejam de seguida o trailer de Fayo: The Game:

A equipa portuguesa por detrás de Fayo: The Game é:

  • Inês Ribeiro (2D Artist)
  • Miguel Quintas (2D Animator)
  • Tomás Faial (Game Artist)

Ink Knight

Por outro lado, surge Ink Knight dos estúdios SnakeWhirl. Fundados Fundada em 2017, estes estúdios portugueses têm como objetivo estabelecer-se no mercado dos videojgoos e criar uma posição em Portugal na criação de jogos indie. Este jogo (em desenvolvimento) será o seu primeiro jogo, e será lançado para PlayStation 4, PC e MacOS.

Ink Knight é um 2.5D platformer/dungeon crawler de ação e exploração, com mecânicas à base da tinta. Uma aventura que nos transporta para a epopeia de Ink, um pequeno cavaleiro de tinta criado em circunstâncias estranhas… senão mesmo, mágicas.

Ink Knight, à semelhança de outros jogos anteriormente mencionados, teve o seu início num ambiente académico, quando Rui Santos, aluno da ETIC, no curso HND: Animação e Videojogos, procurou criar um novo tipo de aventura. Segundo Rui Santos, “Ink Knight tem sido uma viagem repleta de desafios. Pessoalmente, permitiu-me evoluir em vários níveis, tanto profissional como pessoal”, acrescentando que, “estou a procurar proporcionar uma experiência única aos jogadores, algo que traduza as minhas ambições, e que seja também reflexo da viagem do pequeno Ink”.

Em Ink Knight, o jogador assume o papel de Ink, resolvendo puzzles e lutando com diversos inimigos, enquanto procura ajudantes para salvar o seu reino de uma terrível conspiração. Principais características/features:

Vejam de seguida o trailer de Ink Knight:

Deep Journey

A cargo da Mad Shark, Deep Journey encontra-se em desenvolvimento para PC, Mac e PS4, e é um dos finalistas dos Prémios PlayStation.

Deep Journey é um jogo plataformas, cujas mecânicas principais focam-se na descoberta e resolução de puzzles, num mundo composto pela coleção únicas de pinturas, retratando a evolução da arte Ocidental.

Em Deep Journey, o jogador assume o papel da alma de um artista desinspirado, vivendo o mesmo dia vezes sem conta, preso no seu próprio mundo de escuridão. Acidentalmente no meio das sombras, encontra uma caverna misteriosa, descobrindo no interior, uma coleção única de pinturas retratando a evolução da arte mundial. Naquele momento, ele percebe que estas pinturas são a solução para sair daquele purgatório.

Vejam de seguida o trailer de Deep Journey:

E assim vai a produção portuguesa de videojogos. As propostas que acima indicamos parecem bastante promissoras e para todos vós, cuja curiosidade foi despertada, podem encontrá-las na Lisbon Games Week deste ano que se desenrola entre 15 e 18 de novembro em Lisboa.

O que acharam destes jogos? Qual ou quais os que vos chamaram mais a atenção?”

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