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At the Gates a desconstrução de um Império

A maior parte dos jogos de estratégia apresentam como lema, a criação de um Império ou a evolução de uma Civilização.

At the Gates propõe-se a algo diferente…


At the Gates é um jogo em desenvolvimento por Jon Shafer (fundador da Conifer Games), que participou como designer na criação de Civilization 5, o que se traduz como sendo um jogo com um mínimo de qualidade garantida. Esta é uma das razões pela quais At the Gates parece começar a criar bastante burburinho. (No Kickstartes já ultrapassou os 100.000 dólares de apoio).

Uma outra razão para que este titulo esteja a criar bastantes expectativas é o fato de, contrariamente aos ademais jogos do género (Turn Based Strategy, ou Estratégia por Turnos), ele assenta numa história descontrutora.

Explicando melhor. A maior parte dos jogos do género assenta numa dinâmica de criação de grandes Impérios, ou de desenvolvimento de Civilizações por exemplo. At the Gates leva o jogador a pegar numa horda de bárbaros e atacar, o então decadente, Império Romano. A ideia do jogo é a de sermos a ponta da espada que arrumará de vez com o poderio das legiões romanas e com a sua influência na Europa e Mundo.

You are not here to forge an empire, but to destroy a decadent one, and upon its smoldering ashes, your people shall build a new life…” (em português: “O jogador não está aqui para construir um novo Império, mas para destruir um que está decadente, e por cima das suas cinzas, construir uma nova vida“), é o lema do jogo e que explica bem ao que se propõe.

Além de combater os Romanos, o jogador terá ainda de se preocupar com outras hordas bárbaras que se tentam apoderar do vazio deixado pela queda do Império Romano.

Na sua génese, At the Gates acaba por se assemelhar bastante a Civilization, o que fará todo o sentido, dado ser produzido por Jon Shafer. O jogador começa com uma pequena tribo. ao explorar o seu mundo, vai aumentando o seu território e as suas terras, engrossando também os seus exércitos. À medida que se vai expandindo, vai invariavelmente encontrando os seus rivais e inimigos, com os quais terá de se bater.

Segundo Joh Shafer, o jogo “começa simples mas vai aumentando de complexidade, até ao ponto em que controlamos um império tanto militar como económico“. Estas palavras por seu lado confirmar que irá haver um sistema económico presente em At the Gates. O que é bom. Resta saber qual o nível de complexidade da economia do jogo.

Um sistema curioso a ser implementado em At the Gates é o fato de, à medida que o tempo vai passado, também as épocas do ano mudam, alterando assim a própria jogabilidade e levando a que o jogador adopte estratégias diferentes consoante a época em que se encontra. Os campos deixam de ter cultivo no Inverno, os rios gelam deixando de ser fronteiras naturais… a ideia é bastante boa (apesar de não ser virgem). Ah… e os mapas serão totalmente gerados aleatoriamente.

Também o sistema diplomático de At the Gates é ligeiramente diferente daquilo a que estamos habituados. A ideia de construir relações com outras tribos passa por executar tarefas que os seus lideres nos solicitem.

Uma das atenções especiais que Jon referiu ter no jogo foi com as linhas de abastecimento dos exércitos. Isto pois, um combate em pleno Verão é completamente diferente no Inverno e as tropas necessitam de recursos diferentes em cada uma das épocas do ano.

Deixamos-vos com um vídeo mostrando um pouco do que já está feito em At the Gates:

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