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Assassinos virtuais são contratados por pai para “matar” o filho

O vício em jogos online é um problema cada vez maior entre os jovens, de tal forma que muitos colocam a escola ou o trabalho de parte para passar horas em frente ao computador ou à TV.

Na tentativa de obrigar o filho a largar o computador e a sair de casa para procurar emprego, um pai contratou assassinos virtuais para derrotarem o filho nos jogos online.

Com 23 anos, o filho deste chinês passava os seus dias agarrado ao computador e aos jogos online, algo que não lhe permitia sair de casa para procurar emprego.

Desligar o computador, desligar a Internet, obrigar o filho a sair de casa, parecem não ter sido as opções deste pai. Ao invés disso, o homem foi procurar jogadores mais fortes que o filho para que o conseguissem matar no mundo online, para que ele tomasse consciência de que existia um mundo real.

 

Como encontrar assassinos no mundo online?

Na verdade, não se sabe como é que este pai conseguiu encontrar jogadores mais fortes que o filho, capazes de o derrotar e, mais ainda, capazes de o obrigarem a sair de casa e a perceber que estava na altura de arranjar um emprego.

O agora “jovem” adulto começou a jogar durante a adolescência, algo que, segundo o pai, nunca foi preocupante, já que nunca interferiu com os estudos. Foi sempre bom aluno, não fosse o cérebro dos jogadores funcionar de forma diferente, apresentando uma actividade cerebral muito maior entre diversos pares de redes neurais que os não jogadores, o que poderá significar uma maior reacção a novas informações.

 

Será que este “homicídio virtual” surtiu algum efeito?

Não, nenhum. Morreu, começa o jogo novamente. O jovem considera que não tem nenhum problema de vício do jogo, que pode jogar ou não, dependendo da sua vontade.

Depois de já ter trabalhado alguns meses numa empresa de desenvolvimento de sistemas e de não se ter adaptado ao trabalho, ele refere que não está à procura de nenhum emprego e que vai demorar o tempo que for necessário até encontrar algo que se “encaixe” no seu perfil.


Será que este pai acreditava mesmo que ia convencer o filho a desligar o PC depois de perder repetidamente num jogo?
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