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Análise Uncharted Golden Abyss – Playstation Vita

Por Joel Caetano para o Pplware Um dos grandes lançamentos da nova portátil da Sony é Uncharted Golden Abyss (O Abismo Dourado, em português). Um nome já conhecido da PS3 e que me fez olhar de outra maneira para a arte dos jogos, já que foi dos jogos que me deu mais prazer de jogar até hoje. Vamos à minha análise.

Nesta aventura, Nathan Drake vai para o Panamá resolver um mistério de uma expedição espanhola que aconteceu há 400 anos. Esta história não tem nada a ver com os anteriores da PS3, é uma espécie de história paralela. O único personagem conhecido é mesmo o próprio Drake.

Mas vamos à história. Tudo começa com um prólogo, Drake está num templo onde o seu antigo sócio, Jason Dante, o quer matar. Aqui gera-se um grande tiroteio entre Drake e os soldados de Dante.

Este prólogo serve, não só para abrir o apetite para a história, mas também é um tutorial aos controlos da PS Vita que, sendo muito parecidos aos da PS3, tem também controlos tácteis devido às suas funcionalidade únicas. Passado o prólogo voltamos algum tempo atrás até ao início, onde Drake e Dante são amigos e vão explorar a floresta à procura de tesouros e estátuas antigas.

No desenrolar da história descobrimos mais dois personagens. São eles Marisa Chase, que vai ser muito importante no decorrer da aventura e é com ela que vamos passar a maior parte do jogo em busca do seu avô (arqueólogo) desaparecido. O outro personagem é Roberto Guerro, um general louco que anda à procura de fortuna e que vai ser o principal inimigo de Drake.

O que Drake e Chase não sabem é que a chave para o desenlace da história está mais perto deles do que imaginam.

O resto da história fica para vocês descobrirem porque vale a pena.

A série Uncharted sempre teve muito cuidado a apresentar os detalhes visuais e as paisagens são qualquer coisa de espetacular e, mesmo para uma consola portátil, está muito perto de Uncharted Drake’s Fortune da PS3.

Neste jogo, como nos anteriores, também há tesouros para descobrir, mas aqui são mais variados e mais difíceis de encontrar. Além dos tesouros tradicionais, há também a possibilidade de encontrar, por exemplo, uma picareta e deslizar o dedo no ecrã frontal para limpar e girá-la com o painel tátil traseiro para a limpar do outro lado.

Em certos sítios há também a possibilidade de tirar fotografias e, mesmo podendo tirá-las em qualquer altura, em certos sítios ajuda a completar o jogo a 100% juntamente com o resto dos tesouros. Uma das partes que mais gostei no jogo foi, no Santuário do avô de Chase, haver um manuscrito que aparentemente estava em branco mas ao direcionar a PS Vita para uma luz forte, as letras começaram a aparecer.

Nos tiroteios, para lançar granadas, é só dar um toque no ecrã frontal. Mas também podemos fazer com que a granada caia onde quisermos, para isso basta arrastá-la com o dedo pelo ecrã até ao sítio desejado. Nos combates corpo-a-corpo, para terminar com um inimigo, há também combinações para fazer no ecrã.

A sonoridade está bem conseguida, mais uma vez a banda sonora a acompanhar muito bem o desenrolar da história em qualquer dos momentos do jogo. As vozes estão bem sincronizadas com os gestos e os movimentos faciais. E como já é hábito na série e nos exclusivos da Sony, as vozes estão totalmente em português, o que é muito bom.

Nathan Drake entrou com grande classe na PS Vita. Aliás, só o nome “Uncharted” já é sinónimo de qualidade.

Para quem tem uma Playstation Vita é um jogo obrigatório e para quem jogou os anteriores vai-se sentir em casa já que depois de jogar algum tempo, dá a sensação de estar a jogar numa PS3 com um ecrã mais pequeno.

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