Por Claudio Catarino para o Pplware!
Call of Duty: Black Ops II é o mais recente fenómeno de sucesso da série Call of Duty, da Activision. Em apenas 24 horas, aquando do seu lançamento, Black Ops II rendeu mais de 500 milhões de Dólares, em todo o Mundo (dados de retalho e estimativas internas da companhia).
O Call of Duty tem sido título o de renome e excelência no mundo dos videojogos de FPS, desde o Call of Duty até ao Call of Duty Modern Warfare III, a quantidade de fãs tem vindo a crescer de uma maneira bem visível destacando-se pelos seus enredos interessantes e cativantes e pelo seu modo de jogo original, adicionando sempre surpresas em cada capítulo.
Foi no passado 13 de Novembro, que saiu oficialmente o tão aguardado Call of Duty Black Ops II. O videojogo que conseguiu deixar alguns fãs acampados à porta das lojas e eventos para poderem ser uns dos primeiros a comprar e a experimentar o novo capítulo do Call of Duty.
E como se podia esperar, a empresa Activision, não deixou os seus seguidores da serie desanimados, muito pelo contrario, pois é o forte candidato ao melhor jogo do ano.
Bobby Kotick, CEO da Activision Blizzard afirmou então que “Com as vendas do primeiro dia de mais de meio bilião de dólares em todo o mundo, acreditamos que Call of Duty é o maior lançamento de entretenimento do ano, pelo quarto ano consecutivo” e acrescentando ainda que “As vendas actualizadas de Call of Duty excederam em todo o mundo as receitas de “Harry Potter” e “Star Wars”, as duas franquias de filmes de maior sucesso de todos os tempos. Dado o instável ambiente macro-económico actual, permanecemos cautelosos sobre o balanço de 2012 e 2013.”
Ainda nas primeiras 24 horas de vida, houve mais de 30 milhões de visualizações de vídeos no YouTube de trailer do jogo de acção denominado de “Surprise” lançado em 29 de Outubro de 2012.
A nova serie foi desenvolvida com dois cenários temporais diferentes, como já acontecia do Black Ops original mas que continua numa maneira diferente, a sua história original. O jogo é retratado em 2025 e temos como protagonista David Mason, filho de Alex Manson (protagonista de Black Ops), que por sua vez está morto.
David Mason mais a sua equipa vão até ao encontro do sargento Woods (personagem de Black Ops), onde lhe é explicado tudo o que se passou no passado, e é numa dessas histórias contadas pelo sargento Woods, que nos é permitido voltar atrás no tempo (à época de Woods e Alex Mason) e joga-lo na pele do Alex Manson.
Como o presente do jogo é em 2025 e jogamos nesse espaço temporal, vamos observar que a tecnologia prevalece sem qualquer dúvida nenhuma, podemos observar isso logo na primeira missão que fazemos em 2025, onde até existem fatos quase invisíveis para os inimigos e que até nós próprios temos dificuldade em nos ver ao espelho.
O modo multiplayer, está praticamente semelhante ao do Black Ops, mas contem alterações nas classes de equipamento. Com tem o novo sistema “Score Streak”, que proporciona aos jogadores que joguem com objectivos e ajudarem a sua equipa a ganhar. Também podemos editar as nossas classes do equipamento, obtemos assim classes personalizadas, diferentes em cada jogador, que as adapta consoante o seu gosto e necessidade.
Ao Black Ops II também é adicionado o modo Zombies, onde jogar num Apocalipse Zombie e conseguirmos sobreviver (estilo Left for Dead) e está disponível em modo singleplayer e multiplayer.
Gráficos 8.5
A nível gráfico está excelente, com algum detalhe muito preciso dos cenários e equipamento, como se já está à espera no Call of Duty. Podemos observar os edifícios e meio envolvente bem detalhados (apesar de achar que o areal do Moderm Warfare II esteja melhor) e contar com a sua degradação e alterações regulares ao sendo alvo de tiros e explosões. Onde nesse ponto de vista gráfico, está muito semelhante ao seu grande rival Medal of Honor Warfigther. Podemos verificar as alterações nas duas diferenças temporais, não só no equipamento mas também nos edifícios, onde podemos encontrar quase dois mundos diferentes, onde num deles a tecnologia predomina e outro em que a o modo mais mecânico e humano é mais notório.
O detalhe das personagens também não é de se deitar fora, verificamos que cada personagem tem as suas características especiais e realistas, e podemos verificar na personagem Harper, um membro da equipa de Alex Manson, que é baseado no actor Michael Rooker(Merle Dixon na serie The Walking dead).
Jogabilidade 9.0
A jogabilidade sempre deixou de boca aberta os fãs da serie, e em que neste novo capitulo não sofre muitas alterações no modo de controlarmos o nosso personagem. Mas que sem dúvida há vários aspectos muito diferenciados que sempre destacaram o Call of Duty dos outros FPS rivais, e estou a falar do estilo de missões de como e da maneira como as executamos. No Black Ops II, temos uma vasta de missões que têm sempre um cheirinho mais radical e com muita adrenalina. Como podermos fazer rappel ou escalada com luvas aderentes, sem necessidade de usar espigas, saltar em cima de um Tanque Russo enquanto estamos montados num cavalo no meio do deserto e mesmo até fazer wingsuit e entre outras coisas. Tudo isso nos impele para jogarmos o jogo mais um pouco e tentar passar mais uma missão para ver o que vem mais para a frente.
Som 8.0
O som do Black Ops II, é muito solido e preciso, com algum detalhe e qualidade no equipamento, mas não algo de tão diferente ao que costumamos observar nos actuais jogos de FPS. Contem também algum detalhe notório novamente na personagem Harper, alem das semelhanças com o actor Michael Rooker também tem a sua voz.
Nota Final- 9,2
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O Call of Duty tem sido um jogo com muitas diferenças temporais e diferentes histórias, começando nas primeiras grandes guerras e ir avançando até aos conflitos no mundo actual (num modo fictício) e com o Black Ops II podemos verificar que se expande até ao futuro, e onde vemos a integração das futuras tecnologias.
Mas se pensarmos um pouco, não será que em 2025 essas tecnologias que encontramos no Balck Ops 2, não seja quase particularmente a tecnologia real da época? E que alguma já não exista mesmo agora?
