O YouTube, empresa detida pela Google, já foi alvo de vários processos de violação de direitos de autor, de estúdios de televisão ou cinema, por imagens partilhadas no seu serviço que não respeitam a lei dos direitos de autor.
As ferramentas de filtragem foram desenvolvidas para que os detentores dos direitos de uma obra consigam bloquear conteúdos disponibilizados sem autorização no YouTube.
Se os “donos” deste material preferirem manter o conteúdo on-line, podem fazê-lo e utilizar a ferramenta para colocar anúncios na página.
O YouTube já tinha uma ferramenta para encontrar e remover material protegido, mas obrigava a que fosse feita uma denúncia e só depois o conteúdo era removido.
A situação resultou, por exemplo, na queixa apresentada pela Viacom, que pedia 700 milhões de euros por prejuízos causados pelas imagens apresentadas nas páginas do YouTube.
Por causa de situações como esta, há seis meses a empresa norte-americana prometeu desenvolver uma tecnologia mais eficaz e de funcionamento imediato.
Os primeiros testes, que envolveram nove parceiros, permitiram encontrar 18 infracções em dez dias.
É com base nesta parceria com os fornecedores de conteúdos que o YouTube quer evitar a partilha de conteúdos protegidos.