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Xmarks pode não fechar as portas

O destino do Xmarks estava traçado quando em finais de Setembro deste ano. Seria mantido em funcionamento até ao início do ano de 2011 e depois morreria! Esta realidade foi anunciada devido às novas capacidades de sincronização de favoritos que os browsers começavam a trazer o modelo de negócio em que se baseava tinha deixado de fazer sentido. Apelavam a empresas que estivessem vontade de investir neles e criar um serviço premium que estavam disponíveis para conversar.

Pois parece que a meio do tempo dado e depois de quase toda a esperança ter desaparecido surgiu uma empresa com vontade de pegar no Xmarks e trazê-lo de volta às suas capacidades.

Este anúncio foi feito na passada quinta-feira no blog do Xmarks por James Joaquin, CEO da empresa. Segundo o que está publicado, existe uma empresa com vontade de comprar o Xmarks e que está empenhada a 100% em manter o serviço a funcionar.

Foi também anunciado que o serviço evoluirá para um modelo diferente do actual. Passará a haver dois tipos de serviço. O gratuito, e que será idêntico ao que actualmente existe, e um serviço premium que será apresentado mais tarde, mas que terá um custo associado.

O nome da empresa que vai comprar o Xmarks e todas as características que vão surgir serão apresentadas quando houver um firme entendimento e uma certeza da aquisição do Xmarks.

Em Setembro, depois do anúncio do fim do Xmarks, houve uma campanha de recolha de fundos por todos os utilizadores deste serviço, por forma a mantê-lo a funcionar. Agora, todos aqueles que fizeram um donativo vão ter acesso directo ao serviço premium, como forma de agradecimento e para que não seja realizada a devolução do dinheiro.

Esta é uma excelente notícia para todos os que usam este serviço e que tinham já começado a procurar alternativas para ter disponíveis todas as funcionalidades que o Xmarks dava aos seus utilizadores.

Mas não deixa de ficar um pensamento no ar. Que novo modelo e serviços podem ser oferecidos pelos novos donos do Xmarks? Os browsers estão a evoluir no sentido de providenciarem o mesmo serviço de sincronismo que o Xmarks dava.

Não será esta notícia e esta compra apenas o prolongamento de uma lenta agonia que esta ferramenta tem vindo a sofrer desde que as companhias que desenvolvem os browsers viram a potencialidade que ela e o seu conceito tinham?

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