E o tribunal decide que algum dos membros do grupo de anónimos, o John Doe, que entrou com uma acção contra o site de relacionamentos extraconjugais, terá de se identificar.
Foi em Agosto passado que surgiu mais um escândalo no mundo da Internet liderado por um grupo hacker, o Impact Team, que publicou cerca de 10 GB de informação, onde constavam dados bancários e respectivos endereços de e-mails de cerca de 40 milhões de clientes do site Ashley Madison de todo o Mundo. Mas esta história parece não ter fim à vista.
Recentemente, alguns dos utilizadores do site de relações extraconjugais começaram a receber cartas no correio onde são exigidas grandes quantias de dinheiro. Caso não sejam satisfeitas as exigências, os chantagistas ameaçam contar aos familiares e amigos da sua utilização do site.
Acabei de receber uma carta física em minha casa com um pedido de $4.167 ou expõem a minha conta do AM a pessoas próximas de mim.
Escreveu um dos lesados.
Perante estas ameaças e perante a anterior divulgação massiva dos seus dados, um grupo de vítimas, denominado de John Doe, entraram com um processo em tribunal contra o site Ashley Madison, pelo facto do site não ter sido capaz de salvaguardar os seus dados pessoais.
Contudo, durante o dia de ontem, o juiz federal responsável pelo processo, rejeitou a acção sob pena de não existir nenhuma pessoa que tenha revelado a sua identidade no momento da queixa. A queixa terá sido apresentada apenas por “um homem adulto com residência em Benton, Saline County, não havendo qualquer nome associado.
O juiz deu a este homem o prazo de uma semana para associar o seu nome à queixa para que os responsáveis pelo site Ashley Madison possam ser julgados.