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Tráfego de Internet fixa aumentou! Qual a operadora com mais quota?

A internet é hoje um serviço quase essencial! Seja através de acessos fixos ou móveis, os números mostram que o tráfego está a aumentar bastante, muito por “culpa” da necessidade que os cidadãos têm em partilhar informação.

Segundo dados da ANACOM, no final do 3.º trimestre de 2021, a taxa de penetração dos clientes residenciais de banda larga fixa foi de 88,9 por 100 famílias clássicas, mais 5 pontos percentuais (p.p.) do que no trimestre homólogo de 2020.


Acessos à internet foram feitos essencialmente via fibra ótica

Em comparação com o mesmo trimestre de 2020, o número de acessos de banda larga fixa aumentou em 162 mil acessos (+3,9%), tendo atingido 4,3 milhões. Como é natural, a fibra ótica (FTTH) foi a principal forma de acesso à Internet em banda larga fixa, atingindo 58,8% do total de acessos, mais 5 p.p. do que no 3.º trimestre de 2020. A FTTH foi também a tecnologia responsável pelo crescimento do número de acessos. Nos últimos 12 meses, o número de acessos suportado em fibra ótica aumentou em 303 mil acessos (+13,7%).

Os acessos ADSL mantiveram a tendência de queda, tendo diminuído 29,7%, substituídos por acessos de nova geração. O ADSL representava 6,6% do total de acessos (-3,2 p.p.). Os acessos fixos suportados nas redes móveis diminuíram 3,7% e tinham um peso de 6,4% (-0,5 p.p.).

O tráfego total de Internet em banda larga fixa aumentou 24,7% em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior. O tráfego médio mensal por acesso foi de 231 GB, mais 19,8% do que no 3.º trimestre de 2020, trimestre em que já se fizeram sentir os efeitos da COVID-19.

Nos mercados do serviço de acesso à Internet em banda larga fixa, estão presentes quatro entidades com quotas de subscritores relevantes: a MEO (40,7%), o Grupo NOS (34,5%), a Vodafone (21,2%) e a NOWO (3,2%). A Vodafone foi o prestador cuja quota de acessos mais aumentou (+0,7 p.p.), enquanto a MEO foi o prestador que captou mais clientes em termos líquidos, tendo aumentado a sua quota em 0,3 p.p. Caso se considerem apenas os acessos residenciais, a MEO apresenta a quota de subscritores mais elevada (39,1%), seguindo-se o Grupo NOS (36,8%), a Vodafone (20,2%), e a NOWO (3,7%).

No que respeita a quotas de tráfego de banda larga fixa, a MEO atingiu os 40,6%, seguindo-se o Grupo NOS com 33,6% e a Vodafone com 22,6%. A quota da NOWO foi de 1,6%.

O efeito global da COVID-19 no tráfego médio por acesso, durante os seis trimestres em que se registou a pandemia foi, em média, de +36,1% por trimestre. No trimestre em análise, estima-se que a pandemia tenha tido um efeito inferior à média (+24,0%).

 

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