A Revolut foi lançada em julho de 2015, como uma alternativa digital aos grandes bancos. Através deste serviço é possível ter um cartão virtual ou físico. Destaque para o facto deste serviço não cobrar taxas em operações de pagamento, transferências nacionais ou internacionais e taxas de câmbio.
A Revolut aconselhou recentemente os clientes a transferir dinheiro em vez de carregar com cartão para evitar custos.
Revolut: Bancos estão a cobrar carregamento de cartões
A Revolut aconselhou os clientes a transferir dinheiro para o seu cartão, popular entre quem viaja para fora do país, em vez de carregar com cartão, para evitar custos, com os bancos portugueses a cobrarem em algumas circunstâncias.
A Lusa questionou os maiores bancos portugueses sobre este assunto, sendo que algumas instituições não responderam.
O Santander deu conta das opções que tem nestes casos. “De acordo com o preçário em vigor, na rubrica de transferências de numerário”, a “transferência de um cartão de débito Santander para um cartão Revolut ou semelhante está isenta de qualquer custo. As transferências SEPA [corresponde à sigla de Single Euro Payments Area, que em português significa Área Única de Pagamentos em Euros] também são gratuitas”, destacou.
Já se “a transferência for realizada com um cartão de crédito Santander, para um destes cartões, aplica-se o preçário de Quasi Cash em vigor, nomeadamente, 4,00%+1,00€ (Portugal e EEE) ou 4,00%+1,00€+2%+1% (resto mundo)”.
O banco garantiu que, “de momento, não está em plano a alteração das comissões em vigor no preçário do banco para as operações mencionadas”.
Por sua vez, o BPI, disse que “não são cobrados custos pelo carregamento do cartão Revolut (através do cartão de débito/crédito associado ao cartão Revolut, MB Way, ou transferência bancária SEPA, desde que efetuada com IBAN, em euros e com despesas share)”, referindo também que “não se encontra prevista neste momento qualquer alteração de preçário neste âmbito”.
O banco, questionado sobre os custos de usar os seus cartões fora do país, disse ainda que “os eventuais custos associados a cartões de pagamento no estrangeiro dependem do tipo de cartão utilizado (débito, crédito e pré-pago) e do país em questão (dentro ou fora do EEE), sendo que os clientes deverão avaliar qual a solução mais conveniente para cada deslocação”, indicando ainda que “os pagamentos digitais não têm, normalmente, custos acrescidos face à utilização do respetivo cartão físico”.
Por fim, fonte oficial do Banco CTT disse que não cobra custos por transferências realizadas nos canais digitais.
“Neste contexto, o Banco CTT não tem custos de transferência para qualquer outra conta no sistema bancário, seja Revolut ou qualquer outra instituição financeira”, destacou, referindo que, “para quem viaja, o Banco CTT não cobra qualquer custo por levantamento com o cartão de débito ou de crédito no Espaço Económico Europeu”.