A TDT (Televisão Digital Terrestre) é uma realidade em Portugal. Este serviço procede à disponibilização TV a quem não tem pacotes pagos de empresas de telecomunicações. No entanto, o CEO da Media Capital afirma que a TDT está desatualizada e praticamente “morta”. Qual a solução?
TDT: licença foi atribuída à MEO/Altice Portugal em outubro de 2008 (por 15 anos)
A TDT – televisão digital terrestre – é uma tecnologia de tele-difusão terrestre (através de antenas) em sinal digital que substituiu substituir a tele-difusão analógica terrestre (televisão “tradicional”). A MEO continua a fornecer serviço aos portugueses.
A ANACOM considera que nada obsta à renovação do DUER (Direito de Utilização do Espectro de Radiofrequências) pelo prazo de 7 anos (até 10 de dezembro de 2030), o que terá um impacto em significativos estratos da população, bem como no mercado retalhista de televisão gratuita e no mercado grossista de teledifusão digital terrestre gratuito para os utilizadores finais. Mais considera que não devem ser impostas condições distintas das fixadas anteriormente, mantendo-se estas aplicáveis.
Por outro lado, o CEO da Media Capital, em entrevista à Lusa, refere que a TDT está desatualizada e praticamente “morta”, propondo que seja renovada a licença por três ou quatro anos. Pedro Morais Leitão, referiu que “estamos com dificuldade em enterrá-la” e relembra que a licença foi atribuída à MEO/Altice Portugal em outubro de 2008 por 15 anos e cuja concessão termina este ano.
No que diz respeito a alternativas, o CEO da Media Capital refere que, “tendo chegado a este ponto, obviamente não pode ser em janeiro de 2024 que se deve fazer cair a TDT”. Mas “também não é alternativa” empurrar “com a barriga durante sete anos e daqui a sete anos alguém acordar e dizer que estamos na mesma situação em que estamos hoje”.