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EUA deixarão de exigir diplomas para empregos públicos em cibersegurança. Faz sentido?

O Governo dos Estados Unidos da América (EUA) anunciou que vai eliminar os “requisitos desnecessários em termos de diplomas” para empregos na área da cibersegurança. Faz sentido?


No âmbito de um esforço agressivo, o Governo dos EUA lançou a iniciativa “Serve for America”, que eliminará a exigência de um diploma de quatro anos nos contratos federais de TI – Tecnologia da Informação. Daqui em diante, as agências contratarão com base em:

O objetivo passa por preencher o meio milhão de postos de trabalho abertos no domínio da cibersegurança.

A iniciativa inclui, também, uma expansão da aprendizagem baseada no trabalho por via estágios, num novo investimento de 244 milhões de dólares.

Atualmente, existem cerca de 500.000 – meio milhão! – empregos cibernéticos abertos nos Estados Unidos e esse número só vai crescer à medida que mais serviços e produtos se tornam online com a expansão de tecnologias como a Inteligência Artificial.

Estamos a trabalhar para eliminar requisitos de licenciatura desnecessários, avançando para uma abordagem baseada em competências que enfatiza a capacidade dos candidatos para desempenhar um trabalho, em vez de onde adquiriram as suas competências.

Disse Harry Coker, diretor nacional de Cibersegurança, partilhando que a “nação tem uma necessidade crítica de talento cibernético”.

Segundo o diretor, as agências federais já estão “a liderar o caminho através da transição de cargos de TI para práticas baseadas em competências”, tornando mais fácil para as agências governamentais competir com o setor privado pelos talentos da cibersegurança.

Harry Coker, que anteriormente ocupou posições de liderança na U.S. Navy, Central Intelligence Agency e na National Security Agency, disse que a sua agência está a trabalhar com governos locais, universidades e parceiros do setor privado para gerir a escassez de competências em matéria de cibersegurança no país.

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