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QUIC: O protocolo da Google que torna a Internet mais rápida já é um padrão

Há muito que a Google tenta melhorar a Internet e a velocidade a que acedemos a esta rede mundial. Não se limita a criar apps que tornam mais simples navegar, mas vão mais longe e criam os protocolos necessários para esta melhoria.

O QUIC (Quick UDP Internet Connections) é mais uma das suas criações, que torna a Internet mais rápida já é um padrão. Em breve vamos poder usar o Chrome e navegar de forma mais rápida e com melhorias que há muito eram esperadas.


Google quer tornar a Internet mais rápida

Desde cedo que a Google assumiu o papel de mudar a Internet em várias frentes. Esta melhoria vê-se em várias frentes e são criados os padrões que muitas outras empresas assumem como as suas bases para criar os seus produtos e as suas propostas.

Foi neste contexto, e desde 2013, que a Google preparou um protocolo que se prepara para tornar o acesso à Internet mais rápido. Este chama-se QUIC (Quick UDP Internet Connections) e quer substituir um dos mais antigos padrões da Internet, o protocolo TCP, criado em 1974.

QUIC é o protocolo que vai mudar tudo

Apesar de existir há já vários anos, apenas agora o QUIC da Google foi publicado pela IETF e tornou-se um protocolo padrão e que pode ser usado. Isto significa, na prática, que está maduro e desenvolvido o suficiente para ser usado em situações reais e na própria Internet.

A grande diferença entre o TCP e o QUIC está na sua base. O protocolo da Google recorre ao UDP, mas garantindo algo que sempre lhe foi pedido. Falamos da recuperação de pacotes, que está agora implementada de raiz e que melhora a utilização geral.

É o padrão que tem o melhor dos 2 mundos

Com esta melhoria, que o traz, a Google conseguiu criar algo que reúne o melhor dos 2 protocolos. Tem a velocidade que o UDP garante, mas consegue também garantir a recuperação dos pacotes que forem perdidos ou não forem recebidos.

Depois de muitos anos de desenvolvimento, desde 2013, a Google dá à Internet uma forma de se tornar mais rápida. Submetido à IETF em 2016, está agora tornado um padrão, mas ainda longe de ser usado de forma alargada, agora com uma porta aberta para ser um pilar da Internet.

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