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Portugal: Compras online? Mulheres compram mais que homens…

Com a pandemia por COVID-19, o comércio online ganhou outra importância. Os utilizadores “perderam o medo”, e têm também mais conhecimentos para realizar compras online e em segurança.

Segundo dados do INE, ao nível do comércio online, as mulheres compram mais que os homens. Mas há outros dados interessantes revelados recentemente.


Roupa, calçado e acessórios de moda são o que mais se compra online…

Segundo o INE, a taxa de utilização do comércio eletrónico aumentou principalmente no caso das mulheres, mais 8,8 pontos percentuais (p.p.), observando-se em 2021 uma proporção significativamente superior (43,2%) à dos homens (37,4%).

O padrão dos produtos ou serviços encomendados online é semelhante ao de 2020, mantendo-se a predominância dos utilizadores que encomendaram roupa, calçado e acessórios de moda (69,0% em 2021 e 60,4% em 2020), refeições em takeaway ou entrega ao domicílio (46,0% em 2021 e 38,2% em 2020) e filmes, séries ou programas de desporto (34,9% em 2021 e 34,3% em 2020).

Em 2021, a percentagem de agregados familiares com ligação à internet em casa através de banda larga aumentou 2,4 p.p. em relação ao ano anterior, sendo agora de 84,1%.

Ainda segundo o INE, em 2021, 82,3 da população residente dos 16 aos 74 anos utiliza a internet. Estes resultados sustentam o reforço do crescimento verificado no ano anterior (mais 3,0 p.p. em 2020 e mais 4,0 p.p. em 2021).

Os utilizadores de internet em 2021 usam-na principalmente para comunicar e aceder a informação: 91,4% trocaram mensagens instantâneas (via WhatsApp, Messenger, etc.), 87,6% enviaram ou receberam e mails, 86,7% pesquisaram informação sobre produtos ou serviços e 81,3% leram notícias. No conjunto das atividades relacionadas com aprendizagem, destaca-se a proporção dos que utilizam a internet para frequentar cursos online (24,5%, mais 6,5 p.p.do que em 2020).

A proporção de pessoas em teletrabalho diminuiu cerca de 11 p.p. em relação a 2020, de 31,1% para 20,1%. Diminuiu também a referência à pandemia COVID-19 como justificação para trabalhar a partir de casa, de 29,6% em 2020 para 17,5% em 2021 (menos 12,1 p.p.).

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