Há noites animadas, mas para um pai que ficou a tomar conta do seu pequeno filho de 6 anos, o sábado à noite foi memorável… depois de ter emprestado o seu telefone para a criança jogar antes de ir dormir. O filho de 6 anos decidiu gastar mil euros em comida. A campainha não parava!!!
Era um sábado à noite como tantos outros. A mãe, Kristin saiu para ir ao cinema com amigos e deixou o seu filho, de 6 anos, aos cuidados do progenitor. A criança pediu para jogar no telefone do pai e, daí até à animação, foi um rápido. Mason, de 6 anos, gastou mil euros através da conta do seu pai no Grubhub e depressa começaram a chagar a casa encomendas, umas atrás das outras.
Esta aplicação permitiu à criança encomendar comida e vários restaurantes da área. Cinco grandes pedidos de camarão tigre, saladas, sanduíches shawarma e pita de frango, batatas fritas com queijo chili, gelados, pizzas e vários outros pratos entregues pelos entregadores. Literalmente uns a seguir aos outros durante várias horas.
Isto parecia uma rábula do programa “Saturday Night Live”. Eu estava com um nível de raiva, nessa altura, de 9,5 em 10. No dia seguinte, estava com oito e agora estou a cerca de três. Ainda não acho graça, mas posso rir-me um pouco com as pessoas. É muito dinheiro a desaparecer do nada.
Disse Keith Stonehouse.
O pai ainda hoje diz que apenas deixou o filho levar o telefone para jogar meia hora antes de se deitar. Acabou, claro, com a casa cheia de comida, a criança estupefacta com tanta animação e o pai sem reação. Afinal, como pode o homem explicar que com o telefone se pode gastar mil euros num “abrir e fechar de boca”?
Aliás, a situação foi de tal forma inusitada que o serviço bancário, que dá suporte à conta usada na app, Chase Bank, enviou a Stonehouse um alerta de fraude, recusando pagar uma encomenda de 439 dólares da Happy’s Pizza. No entanto, a encomenda de camarão tigre do mesmo restaurante, no valor de 183 dólares (cerca de 170 euros), passou e chegou à casa.
Pai, as pizzas de pepperoni já chegaram?
O homem ainda tentou cancelar algumas, mas as entregas eram tantas e num ritmo frenético que não houve hipótese. Sorte tiveram os vizinhos que ainda receberam alguma comida, em vez de ir para o lixo.
O pai lembra que no meio da confusão do tentar anular as encomendas de comida e dos telefonemas dos serviços de entregas, o pequeno Mason lá perguntava: Pai, as pizzas de pepperoni já chegaram?
A tecnologia dos dias de hoje tem destas coisas, facilidade para se chagar a muitos lados, até a todos os restaurantes das redondezas… tipo um jogo do “vá pelos seus dedos”!