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Maior operadora de telecomunicações espanhola quer entrar em Portugal

Com o mercado português a aguardar a chegada da romena Digi, sabe-se que há outro nome das telecomunicações a querer servir-nos. A maior empresa espanhola neste ramo revelou que pretende entrar em Portugal.


Conforme vimos aqui, apesar de não estar, ainda, disponível no nosso país, a Digi já está no terreno a preparar o seu lançamento, esperando-se que a chegada de novos serviços móvel e fixo esteja para breve. Afinal, por não estar completamente satisfeito com as alternativas disponíveis atualmente, o mercado português tem mostrado expectativa relativamente à chegada da romena.

Agora, além da Digi, sabe-se de outra empresa que pretende entrar no mercado português: trata-se da maior empresa de telecomunicações espanhola em número de clientes. Segundo David Pérez Renovales, administrador da operadora, ao Jornal Económico, a MasOrange poderá entrar em Portugal.

 

Empresa de telecomunicações MasOrange poderá chegar a Portugal

Numa entrevista exclusiva ao órgão de comunicação social português, Pérez Renovales admitiu que Portugal “é um mercado que tem muita concorrência, é muito competitivo e tem operadores muito bons”. Por estes motivos, lembrou que há “operadores novos que querem entrar, como é o caso da Digi ou outros”.

Apesar de Portugal ser “sempre um mercado a considerar”, o administrador da MasOrange admitiu que “é verdade que é um mercado onde é difícil também tornar uma operação rentável”, pela forte concorrência e pelos operadores de alta qualidade disponíveis.

Orange e MásMóvil juntaram-se pela MasOrange

O administrador assegurou que, apesar dos potenciais desafios, a maior empresa de telecomunicações espanhola considera entrar no mercado nacional “se formos capazes de fazer algo diferente, que ofereça mais valor acrescentado”.

Não sendo ainda claro como irá desenrolar-se o processo, a entrada em Portugal poderá acontecer por via de uma compra, pois “não a descartamos”, ou através de uma fusão. Esta última, no entanto, resulta em mais apreensão, segundo o administrador da MasOrange, pelos dois anos que a Comissão Europeia demorou a aprovar a fusão da Orange e da MásMóvil.

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