Usando imagens de alta resolução, os utilizadores podem fazer um “zoom” sobre Darfur para ver mais de 1.600 aldeias danificadas ou destruídas, o que segundo o Museu do Holocausto é uma evidência do genocídio, cuja existência o governo sudanês rejeita.
Além disso, os restos de mais de 100 mil casas, escolas, mesquitas e outras estruturas usadas pela milícia janjaweed, pelas forças sudanesas e por outros em Darfur são visíveis.
“Quando se trata de reagir ao genocídio, o histórico mundial é terrível. Esperamos que esta importante iniciativa do Google torne muito mais difícil para o mundo ignorar quem mais precisam de nós”, disse Sara Bloomfield, directora do museu, em nota.
“Crise em Darfur” é a primeira “Iniciativa de Mapeamento de Prevenção ao Genocídio” do museu, com o objectivo de dar informações prematuras sobre potenciais genocídios, na esperança de que governos e outras instituições actuem rapidamente para os conter.
“No Google, acreditamos que a tecnologia pode ser um catalisador para a educação e a acção”, disse Elliot Schrage, vice-presidente do Google, em nota.
Foram usados como fonte no projecto o Departamento de Estado dos EUA, ONGs, a ONU, e fotógrafos individuais, além do Museu do Holocausto, que fica em Washington.