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Exército russo enganado com falsos Himars feitos de madeira

Numa guerra vale tudo, mas nem tudo o que parece é! De acordo com informações recentes do campo de batalha, as forças russas estão a ser enganadas com falsos Himars feitos de madeira, levando assim a Rússia a gastar milhões.

As previsões apontam para que a Rússia já tenha gasto mais de 65 milhões de euros a destruir algumas tábuas de madeira em forma de lançador de foguetes.


Desde o início da guerra que os Himars têm sido um dos principais alvos das forças russas. Segundo Volodymyr Zelensky, os mísseis Himars têm mesmo mudado o rumo da guerra contra a Rússia.

Para quem não sabe, o Himars – o M142 High Mobility Artillery Rocket System – é um lançador de mísseis que se encontra montado num camião de cinco toneladas que pode disparar seis mísseis guiados em rápida sucessão. Estes mísseis, que os ucranianos utilizam habilmente, têm uma enorme eficácia na destruição de inúmeros armazéns e infra-estruturas essenciais à logística das tropas de Vladimir Putin, mas há algo que está a acontecer.

O exército ucraniano está a utilizar uma velha tática militar para enganar o exército russo e levá-lo a gastar milhões durante o processo. A Ucrânia tem vindo a construiu uma frota de réplicas de HIMARS de madeira com o propósito de confundir os russos segundo revela o Washington Post.

As fotografias analisadas pelo jornal revelam que as tropas ucranianas estão a utilizar réplicas destes sistemas quase indistinguíveis aos olhos dos operadores dos drones russos que são responsáveis por descobrir e abater este tipo de alvos. Sempre que é detetado um Himar, as tropas russas disparam um míssil cruzeiro de alta precisão para o destruir, desperdiçando milhões de euros no processo. O míssil mais utilizado pelas tropas russas, o Kalibr-M, que é lançado dos navios da frota do Mar Negro, tem um preço estimado em 6,5 milhões de euros.

Após várias semanas de utilização no terreno, estes falsos HIMARS já precipitaram o exército russo a disparar pelo menos 10 Kalibr, o equivalente a 65 milhões de euros, contra algumas tábuas de madeira em forma de lançador de foguetes, revela a CNN.

Esta estratégia é normalmente designada de “guerra assimétrica”, cujo objetivo é o equilíbrio de forças, num conflito em que um dos lados dispõe de um número de recursos e capacidades mais elevado do que o outro.

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