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Estudo afirma: jovens têm mais chance de serem burlados online do que os mais velhos

Crescer rodeado de tecnologia e com acesso à Internet não o torna imediatamente imune a todos os perigos da Web. Esta é a principal diferença entre a Geração Z, os nascidos entre 1994 e o início da década de 2010, e os boomers, que são do tempo dos filmes a preto e branco. Um recente estudo afirma que a geração mais recente tem mais chance de ser burlada online.


 

Os primeiros nasceram com a Internet, enquanto os segundos aprenderam-na ao longo do caminho. No entanto, os mais jovens caem em mais fraudes online do que os seus avós, de acordo com um relatório recente.

 

Mais habituados ao online, mas também mais confiantes

O “Connected Consumer Survey 2023” mostra que a Geração Z tem mais probabilidades de ser vítima de burla online do que os “boomers” – e não é pouco.

A Geração Z, os segundos nativos digitais, têm até três vezes mais probabilidade de serem vítimas de phishing, roubo de identidade, burlas românticas ou ciberbullying. E têm duas vezes mais probabilidades de verem as suas contas nas redes sociais hackeadas.

 

E a situação está a piorar

O facto é que a tendência de os segundos nativos digitais caírem em esquemas fraudulentos online está a aumentar. Neste caso, não significa necessariamente que as pessoas baixaram a guarda, mas sim que estas práticas estão a tornar-se mais comuns.

Olhe para os seu avós: se não tiverem a certeza, não clicam. De todas as gerações estudadas, as pessoas com mais de 55 anos foram as menos propensas a cair em fraudes. De acordo com a Avast, apenas 24% das pessoas com mais de 55 anos eram suscetíveis de cair numa burla, em comparação com 49% das pessoas com idades compreendidas entre os 24 e os 34 anos.

A explicação é que as pessoas mais velhas não nasceram com a Internet e, por isso, têm muito cuidado com cada passo que dão online. A análise do relatório refere que “cada hora que passa online aumenta a probabilidade de um burlão tentar contactá-lo”.

A responsabilidade recai sobre o indivíduo e não sobre as aplicações. Aplicações como o Instagram ou o TikTok, muito populares entre a Geração Z, têm inúmeras opções de privacidade. No entanto, deixam ao critério do utilizador garantir que as definições são adequadas.

 

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