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ESET explica métodos mais usados para acesso a redes empresariais

A ESET analisou um relatório produzido por agências de cibersegurança dos Estados Unidos, Canadá, Nova Zelândia, Países Baixos e Reino Unido que compila uma lista das falhas mais exploradas no contexto do cibercrime para acesso aos sistemas de uma organização.

Estas falhas são principalmente erros de configuração, controlos fracos e outras práticas de segurança desaconselhadas que contribuem para uma “má higiene” cibernética.


ESET apresenta recomendações para mitigar os problemas…

A ESET, empresa global líder em soluções de cibersegurança, analisou o relatório e explica as práticas e controlos e mais comuns, bem como recomendações para mitigar os problemas apontados.

Antes de analisar os pontos fracos e/ou falhas de segurança mais comuns, o relatório também explica quais as técnicas mais usadas por agentes do cibercrime para explorar essas falhas e obter acesso aos sistemas de uma organização:

Vetores de acesso inicial mais usados no cibercrime

Em relação às falhas nos controlos de segurança, configurações fracas ou inseguras e práticas desaconselhadas exploradas por agentes do cibercrime, a ESET descreve as 10 mais comuns:

A autenticação multifator é fundamental para evitar o sequestro de contas. Vários estudos têm mostrado como esta camada adicional de segurança é eficaz para impedir que atacantes tenham acesso a contas através de dados de acesso roubados.

A gestão inadequada de acessos e permissões pode permitir que alguém interno realize ações que representem um risco para a organização ao ter acesso desnecessário e permissões para informações sensíveis.

A exploração de vulnerabilidades em software é algo bastante comum. Em muitos casos, os atacantes obtêm rapidamente acesso a exploits poucos dias após uma vulnerabilidade se tornar conhecida, mas é também o caso de muitas organizações usarem softwares desatualizados expostos a vulnerabilidades de longa data.

Manter o mesmo nome de utilizador e senha padrão que vêm com o software e hardware que compramos é assumir um enorme risco, pois dá aos atacantes uma maneira fácil de aceder remotamente aos sistemas através destas soluções.

Tanto atacantes como grupos de ransomware muitas vezes exploram configurações inseguras ou vulnerabilidades sem correções em soluções de acesso remoto às redes de uma organização, como as soluções VPN.

Os cibercriminosos usam uma variedade de métodos para obter dados de login válidos e aproveitá-los para obter acesso inicial aos sistemas de uma organização. De ataques por força bruta, compra de dados de acesso roubados em fóruns na dark web, entre outros.

O crescimento da procura e adoção de serviços na nuvem, especialmente com o trabalho remoto e híbrido, também atraiu o interesse de atacantes que procuravam maneiras de explorar erros de configuração e vulnerabilidades nesta superfície de ataque para roubar informações.

Os atacantes usam ferramentas para descobrir portas abertas de serviços expostos na Internet que podem permitir o acesso à rede de uma organização, como os serviços RDP ou o protocolo Server Message Block (SMB).

A lacuna de conhecimento pode aumentar o risco de que os funcionários falhem a deteção de um e-mail de phishing malicioso, tornando ainda mais provável que a organização se torne vítima de um incidente. Os atacantes normalmente recorrem a esta técnica de longa data que permanece eficaz devido à falta de conscientização e educação sobre segurança.

Os agentes do cibercrime muitas vezes conseguem escapar dos controlos de segurança estabelecidos pelos produtos de segurança instalados no computador comprometido e assim levam a cabo os seus ataques efetivamente sem serem detetados. Existem diferentes alternativas usadas pelos cibercriminosos para conseguir isso, como o uso de droppers ou fileless malware.

Dicas para minimizar os riscos

A ESET identifica algumas dicas que podem ajudar as organizações a minimizar a probabilidade de atacantes obterem acesso aos seus sistemas:

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