O domínio de Internet associado à União Europeia ‘.eu’, que celebra hoje dois anos de existência, atingiu mais de 2,8 milhões de registos, tornando-se o quarto mais popular da Europa e o nono em todo o mundo.
Durante 2007 foram registados mais de 300 mil domínios de Internet ‘.eu’ – o que significa um aumento de 11 por cento face ao ano anterior – e, desde a sua criação em 2006, este domínio foi escolhido por 2,8 milhões de empresas, organizações não governamentais (ONG) ou residentes da União Europeia.
O domínio europeu conseguiu tornar-se um dos mais recorrentes na Internet a nível europeu e a nível mundial competindo com outros já bem estabelecidos como o ‘.com’, o ‘.net’ e o ‘.org’.
Os utilizadores do domínio variam entre grandes empresas e organizações – como a Bridgstone, a Innovision, a Touring Cars a a European Association for Quality Assurance in Higher Education – mas também Organizações Não Governamentais e particulares.
Os países que têm mais registos deste domínio são a Alemanha, com 31,4 por cento, os Países Baixos, com 13,4 por cento, o Reino Unido, com 13,3 por cento, a França, com 7,4 por cento e a Itália com 5,1 por cento.
No entanto, também no último ano, a Polónia cresceu em 48,6 por cento nos registos do domínio ‘.eu’ seguindo-lhe a Lituânia, com 48,4 por cento, e a Finlândia, com 39,9 por cento.
Segundo o Barlavento Online, o domínio ‘.eu’ foi criado a 7 de Dezembro de 2005 e estava inicialmente reservado para titulares de direitos de preferência.
Em Abril de 2006, o registo foi aberto a todos os residentes e organizações com sede na União Europeia e após o primeiro ano de existência a taxa de renovação das assinaturas dos domínios foi de 80 por cento.
Actualmente, a utilização e visibilidade efectivas do ‘.eu’ confirma-se já que 80 por cento dos nomes registados remetem para um site de Internet ou servidor de correio electrónico em funcionamento.
“Este domínio vai tornar-se a escolha natural para todos na Europa.”, considerou a comissária europeia para a sociedade da informação e dos media, Viviane Reding.
“Quanto mais forte é o mercado único europeu das telecomunicações, maior é a nossa obrigação de assegurar que o domínio ‘.eu’ se torne mais visível, seguro e económico”, defendeu Viviane Reding.