O Disney+ iniciou a sua corrida contra as contas partilhadas há quase um ano. Agora, o serviço de streaming anunciou que esta partilha deixará de ser possível muito em breve.
Disney+ revelou quando acabará a partilha de contas
Foi o próprio CEO da The Walt Disney Company, Bob Iger, que revelou numa conferência com acionistas a chegada desta mudança. A empresa está a tomar medidas contra aqueles que partilham as suas contas, possivelmente referindo-se ao que estão a fazer no Canadá e em alguns outros países, e que o esforço global chegará em setembro.
Bob Iger acrescentou que as restrições mencionadas procuram melhorar as margens económicas da divisão de streaming da empresa. Além disso, o executivo não hesitou em tomar como exemplo os bons resultados que a sua concorrente Netflix tem alcançado no combate às contas partilhadas.
Este último serviço de streaming foi o primeiro grande player do setor a declarar guerra às contas partilhadas. As medidas aplicadas foram anunciadas no meio de uma queda drástica no número de subscritores, o que fez com que muitos especialistas duvidassem do seu efeito positivo.
Em setembro quer mudar sem perder utilizadores
Embora a Netflix tenha continuado a perder utilizadores pagantes nos meses seguintes, a empresa manteve a sua decisão de terminar a partilha de contas e voltou a crescer. Esta experiência parece ter servido de inspiração para o Disney+, que está confiante de que as medidas que chegarão em setembro não terão efeitos negativos na plataforma.
Por agora, não há muitos detalhes sobre o que está para chegar. Fala-se de medidas globais para setembro, embora não sejam referidos países ou datas específicas. Também não há informações sobre as ações específicas que a empresa irá implementar para incentivar os utilizadores a pagar mais para partilhar as suas contas.
No final do ano passado, os utilizadores do Disney+ no Canadá receberam um e-mail a avisar sobre alterações no contrato de serviço. As novas regras estabeleciam que não era permitido “partilhar a conta ou credenciais de login fora de casa”, correndo o risco de suspensão da conta, a menos que a assinatura escolhida o permitisse.