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Criptoativos em Portugal: Muita atenção às burlas e acesso às contas

Baseados na tecnologia blockchain – a tecnologia que, resumidamente, possibilita a realização e o registo de transações eletrónicas encriptadas – os criptoativos são representações digitais de ativos, não emitidas por um banco central, instituição de crédito ou instituição de moeda eletrónica.

O termo “criptoativos” engloba os restantes nomes que lhe estão associados, como tokens, coins, criptomoedas ou moedas virtuais. Em Portugal são vários os consumidores queixam de burla, dificuldades em aceder às suas contas e informação escassa.


É aliciante o investimento na moeda digital, mas, ao mesmo tempo perigoso perante os riscos inerentes. Ao Portal da Queixa já chegaram várias reclamações que fizeram soar os alertas. Os consumidores queixam-se de burla, dificuldades em aceder às suas contas ou mesmo de informação escassa e imprecisa. “Atenção aos perigos, mas também à importância de reforçar fortemente a literacia digital nesta área”, adverte o Portal da Queixa.

Apesar de toda a liberdade, o cenário pode mudar, pois o Governo já pediu à Autoridade Tributária uma “avaliação” à forma como outros países taxam os criptoativos. O objetivo é propor um novo enquadramento fiscal adequado a estes novos instrumentos.

A nível europeu, a falta de regulamentação foi identificada como um dossier prioritário, mas a proposta de enquadramento legal comunitário ainda não foi discutida.

Também a Comissão do Mercado de Valores Imobiliários (CMVM) já deu o alerta

Alertamos para que quem investe nestas áreas tenha consciência dos riscos que está a correr. A falta de regulação só agrava algo já comprovado: os investidores correm ainda mais riscos, em termos de mecanismos de evolução de preços ou de possíveis esquemas de fraude.

 

Antes de investir em criptoativos, alguns dos riscos a ter em conta

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