A Worldcoin já não é uma empresa desconhecida dos nossos leitores. A empresa distribui criptomoedas em troca de uma fotografia à íris. Espanha ordenou a suspensão da atividade da Worldcoin. E em Portugal?
Tal como referimos, mais de 300 mil pessoas já passaram pela banca da Worldcoin que está na Gare do Oriente, em Lisboa. A fila é grande e as pessoas recebem de forma rápida um valor que pode superar os 100 euros em apenas um dia. Jovens e carenciados são os mais tentados a esta oferta!
Notícias recentes dão conta que Espanha ordenou a suspensão da atividade da Worldcoin. Em Portugal a Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD) já abriu uma ação de fiscalização.
Segundo notícia da Financial Times, o regulador espanhol para a proteção de dados deu ordens para a Worldcoin suspender a atividade e foi também pedido que a empresa deixe de utilizar os dados que já foram recolhidos.
De acordo com o Jornal de Negócios, a Worldcoin, juridicamente uma fundação, tem como principal objetivo recolher e guardar dados biométricos que permitam distinguir entre humanos e “bots”, através, em concreto, da captação da íris e transformação desta informação em código encriptado. Em Portugal, a Worldcoin tem feito recolha de dados biométricos, em troca de tokens, em centros comerciais e estações.
Refere o canal que o CNPD abriu uma investigação por iniciativa própria, mas, há também já pais que fizeram uma participação devido ao facto de ter sido recolhida informações da Íris de menores.