Os vários comparativos de browsers que existem na internet acabam por se resumir sempre a mais do mesmo, conformidade com um qualquer teste seja ele o Acid 3 ou outro framework de testes baseado em javascript. Mas existe um parâmetro que é da máxima importância medir num uso exaustivo de um browser, a degradação do uso de memória.
O comparativo que hoje lhe apresentamos irá permitir-lhe perceber qual o browser da actualidade que tem maior degradação de memória (memory leaks).
Este comparativo foi desenvolvido por um indivíduo de nome San Allen, que ao que conseguimos apurar, não tem qualquer ligação com os browsers analisados. E quanto a estes foram escolhidos os seguintes browsers e as respectivas versões mais recentes:
- Google Chrome 3.0 Dev
- Firefox 3.5 RC
- Safari 4.0
- Opera 10 beta
O Internet Explorer 8 não foi analisado devido a dificuldades técnicas do autor, em conseguir que o seu código fonte criado conseguisse interagir de uma forma correcta com este browser.
Relativamente à experiência em si, o autor dos testes utilizando como sistema operativo o Windows Vista, tentou simular o acesso aos 150 sites mais visitados segundo o ranking do site de estatísticas Alexa.
As visitas simuladas no teste, ocorrem de uma forma automatizada havendo um compasso de espera entre o lançamento de cada um dos sites nas abas do browser medido. O resultado será certamente surpreendente para muitos dos nossos leitores:
Mas se o gráfico que lhe apresentei anteriormente não for suficientemente claro para si, o autor dos testes fez questão de documentar bem os seus dados e mediu ainda o pico máximo de memória usada, a média de memória usada e a memória final usada (depois de fechadas todas as abas). Os resultados são mais uma vez esclarecedores:
A conclusão a tirar destes resultados é a de que o browser da raposa flamejante está sem dúvida em grande forma na versão 3.5. O principal defeito que muitos utilizadores lhe apontavam de consumo de memórias parece ter sido corrigido nesta versão, tornando-se o vencedor por uma larga margem sobre o Chrome que muitos afirmam ser o browser mais leve.
Eu pessoalmente já não tenho razões de queixa do aumento exagerado do consumo de memória do Firefox desde a versão 3.0. A sensação com que fico acerca das fugas de memória alvo de críticas dos utilizadores são devidas, ao uso de addons de terceiros deficientemente programados.
FIREFOX COM SUPORTE DE MÚLTIPLOS PROCESSOS
Já agora, aproveitamos para lhe deixar esta pequena flash news. Se é apreciador do modo de funcionamento do Chrome, então vai-lhe agradar saber que é previsto que versão 3.6 do Firefox (se não mudar de versão), tenha já suporte para múltiplos processos, ou seja a cada aba será associado um processo.
A Mozilla anunciou há poucas semanas atrás, a criação do projecto Electrolysis que estará responsável por construir uma arquitectura de processos semelhante ao Firefox, que irá marcar a próxima geração do browser da raposa.
Os elementos desse grupo lançaram recentemente um vídeo que lhe apresentamos de seguida, onde demonstram que um crash numa tab, não faz com que o Firefox deixe de funcionar.
Acredito sinceramente que quem anunciou a profecia da desgraça por parte do Firefox, a curto / médio prazo irá mudar de ideias. Via dotnetperls e mozillalinks