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Ciberataques no setor da saúde aumentam mais de 50%

A cibersegurança deve ser uma prioridade, no sentido de os atacantes não terem acesso a informação e também não limitarem serviços digitais. Segundo informações recentes, as violações de dados no setor da saúde aumentaram mais de 50%.


Setor de Saúde: maioria das violações são ataques de ransomware

Durante o primeiro semestre de 2023, a equipa de Threat Intelligence da S21Sec – um dos principais fornecedores de cibersegurança na Europa – registou um total de 22 violações de dados relacionadas com o setor da saúde, um aumento de cerca de 55% em comparação com o último semestre de 2022.

A maioria destas violações de dados resultam de ataques de ransomware. Pelo menos metade das violações de dados registadas na primeira metade do ano estão relacionadas com fornecedores de instituições hospitalares – tanto públicas como privadas – que são atacados previamente como forma de aceder ao setor da saúde, incluindo empresas do setor industrial, empresas de software, empresas de tecnologia ou de consultoria.

Durante o primeiro semestre de 2023, três grupos destacaram-se pelas suas ações hacktivistas contra hospitais e centros médicos localizados em vários países da Europa e dos EUA. Por um lado, o Anonymous Sudan conduziu várias campanhas de ciberataques contra a Suécia, Dinamarca e França em resposta à queima do Corão realizada por diversos grupos nesses países. O grupo hacktivista realizou ataques DDoS contra mais de trinta hospitais públicos e privados. Trata-se de um tipo de ciberataque que tenta tornar um site indisponível, sobrecarregando-o com tráfego malicioso para que não possa funcionar corretamente, propagando esse ataque para outros dispositivos e causando danos em cadeia.

Por outro lado, outros grupos hacktivistas que protagonizaram ciberataques contra o setor da saúde são o KillNet e o Noname057(16). As suas ações foram dirigidas contra centros hospitalares nos EUA e na Europa em resposta ao envio de armamento militar ofensivo desses países para a Ucrânia no contexto do conflito com a Rússia. Além disso, o KillNet participou em outras operações internacionais que afetaram o setor da saúde, incluindo uma operação contra Israel em resposta à política deste país em relação à Palestina.

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