Portugal tem sido um alvo atrativo para os grupos organizados que levam a cabo ações na área do cibercrime. Sobre o facto de Portugal ser um dos alvos preferidos, as opiniões divergem. O secretário de Estado da Digitalização e Modernização Administrativa, Mário Campolargo, alertou recentemente para o elevado número de ciberataques que têm ocorrido em autarquias no último meio ano.
Ciberataques: Muitos ataques a autarquias (muitos sem sucesso)
Mário Campolargo revelou num evento em Viana do Castelo que, “nos últimos seis meses, não foram cinco, não foram dez, não foram 15, 20 ou 25, foram muito mais as entidades da tutela do poder local que foram atacadas, muitas sem sucesso, por ciberataques”. Nesse sentido é preciso estar vigilantes e ter consciência para o cenário.
Para o Governante…
O meu sonho é termos, num tablet ou num centro nacional, o mapa de Portugal em que eu possa, a qualquer momento, clicar sobre qualquer cidade e perceber exatamente a situação da luz, da água, e alarmes importantes sobre situações dramáticas como inundações, incêndios ou uma situação mais complicada num centro de saúde ou num hospital
Segundo revela o JN, Mario Campolargo sonha com “um dashboard quase nacional, em que possa de forma rápida ler a situação no país e convocar quase todos os dados que existem”.
Deixem-me sonhar para que, dentro desta legislatura, possamos ter esse dashboard. Aliás eu chamar-lhe-ia cockpit, porque me permite, para além de ver o que se está a passar, simular situações, variando alguns dos parâmetros… Portugal é reconhecido como uma nação digital.
O secretário de Estado da Digitalização e Modernização Administrativa adiantou que “está a ser finalizada a primeira estratégia nacional de territórios inteligentes”, que vai “promover a partilha de boas práticas entre os municípios, as CIM e as CCDR”, criando e captando “sinergias entre iniciativas” e otimizando “a despesa pública e o investimento” com a adoção de “princípios comuns”.