Com a pandemia, as viagens e o que a elas estava, direta ou indiretamente, associado foi muito prejudicado. Agora, quem está a conhecer a bonança depois da tempestade é o Airbnb que está a registar um recorde de reservas, à medida que os viajantes voltam ao ativo.
A procura pelos momentos de lazer continua forte, apesar do aumento global dos preços que está a afetar as famílias.
De acordo com a Airbnb, apesar das preocupações relativamente ao abrandamento económico e ao aumento dos preços que está a atingir as famílias, a procura por viagens continua bem forte.
Aliás, do mês de abril ao mês de junho, a plataforma viu 104 milhões de noites e experiência a serem reservadas. Este número representa um recorde para a aplicação que reúne um sem número de alojamentos num conjunto alargado de destinos.
Pela valorização e adoção do conceito de trabalho à distância, as estadias de longa duração são aquelas que registam um crescimento mais rápido. Por sua vez, as viagens internacionais para cidades, que haviam sofrido uma regressão, estão a recuperar. Atualmente, quase metade das reservas da Airbnb são para um período de uma semana ou mais.
Conforme informou, a empresa está agora a meio da sua época mais forte de viagens de verão, tendo assegurado que está bem posicionada e preparada para tudo aquilo que possa atingir a economia, não tivesse a Airbnb sido fundada durante um período de recessão, segundo o CEO Brian Chesky, numa conferência com analistas.
Globalmente, entre abril e junho deste ano, as reservas aumentaram 25%. Os preços mais elevados ajudaram a elevar as receitas da empresa, que subiram 58% desde o ano passado. A procura por viagens foi mais forte na América do Norte, onde as reservas aumentaram 37% relativamente a 2019; a Europa está a recuperar da pandemia, mas fatores como a redução do valor da libra prejudicaram o desempenho por cá; na Ásia-Pacífico, a procura permaneceu abaixo dos níveis pré-pandémicos.