A Internet e as suas estruturas têm estado a passar por várias situações de problemas e de necessidade de “afinações”. Desde o esgotar do endereçamento IPV4 até a problemas que surgiram nos cabos submarinos, tudo tem afectado a maior rede do mundo.
Felizmente está criada e desenvolvida para ser imune à maioria destes problemas, mas há um novo a chegar e que pode limitar a velocidade da Internet, mas que felizmente pode ser controlado.
O problema é extremamente simples de entender e não será particularmente complicado de resolver. Segundo o que esteve a ser discutido na Royal Society, num evento dedicado, a Internet está a chegar a um limite físico e que poderá ser catastrófico a breve prazo.
A teoria, que está já privada e que representa um problema real, revela que os circuitos físicos que dão suporte ao backbone da Internet está a chegar a uma máximo de utilização.
Na prática os cabos que levam a informação de um lado para o outro estão a chegar ao limite do que conseguem transmitir, o que representará um estrangular da Internet num futuro próximo.
Ao longo dos anos os investigadores têm conseguido aumentar a capacidade de cada um desses cabos, aumentando a quantidade de informação que pode ser transportada, sem que haja necessidade de alterar a tecnologia ou aplicar novos cabos.
Mas esta capacidade de aumentar a quantidade de informação transmitida está a chegar ao limite e dificilmente vai ser possível aumentar o volume de dados que pode ser transmitidos.
O volume máximo que as fibras ópticas podem transmitir está fixado nos 100 terabits por segundo, um valor que se espera venha a ser atingido dentro de, no máximo 5 anos.
A “culpa” deste aumento de consumo de largura de banda está nos conteúdos multimédia e nos serviços de streaming de vídeo e de música de que têm aumentado quer na qualidade quer no número de utilizadores.
Mas este é um problema que deverá ser resolvido em breve. Os investigadores estão já a trabalhar em tecnologias que vão conseguir obter maiores velocidades e maior volume de dados, provavelmente nas mesmas fibras ópticas.
Resta apenas que a tecnologia surja e que consiga trazer a solução para um problema que está também ele prestes a ser sentido.