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5 passos para proteger a sua escola de ciberataques

As escolas estão na mira do cibercrime. O que podem as instituições de ensino fazer para reforçar as suas defesas e manter as ameaças à distância?

A ESET apresenta cinco passos concisos para uma nova estratégia de cibersegurança.


A pandemia acelerou o processo da digitalização nas escolas. De uma semana para outra, sem aviso, professores e alunos passaram de salas de aula físicas para as salas de aula virtuais de plataformas de vídeo online. Os tablets substituíram os livros, a partilha de ecrã substituiu os quadros brancos, e as aplicações de mensagens substituíram o recreio. Em zonas mais fragilizadas e com medidas anti-COVID-19 mais restritivas, as escolas fecharam, deixando os alunos sem um apoio importante.

Para as escolas que optaram pelo online, surgiram novos desafios devido a preocupações com a privacidade, fugas de dados e acessos não autorizados. Mas a educação online é uma tendência que está aqui para ficar, mesmo quando a sala de aula regressa aos edifícios das escolas.

Cada escola corre riscos…

As escolas possuem dados sensíveis, incluindo nomes, moradas e detalhes de pagamentos. Portanto, se é um administrador de uma escola, é provável que a cibersegurança seja uma das suas principais preocupações hoje em dia.

As ameaças têm formatos diferentes e podem vir de qualquer lugar:

… por isso mantenha-a a salvo!

Embora pareça um tópico complexo, a cibersegurança pode ser dividida em cinco passos muito concisos a seguir na implementação de uma nova estratégia.

  1. Faça um inventário do seu equipamento: Quantos computadores portáteis possui a escola? Estão todos a funcionar corretamente? Têm o software de segurança instalado? O sistema operativo está atualizado com a última versão disponível? Liste todo o equipamento um a um, incluindo detalhes sobre onde cada peça está instalada, quem pode aceder a ele, e se precisa de mais verificações.
  2. Tenha um especialista em TI dedicado: Para compreender se todos os dispositivos que listou estão a funcionar corretamente ou precisam de ser atualizados, é necessária uma pessoa de TI, ou uma equipa de TI, dependendo do tamanho da escola. Apenas pessoas especializadas podem avaliar corretamente e continuar a manter esse equipamento. O pessoal de TI também será responsável pela criação de credenciais de utilizador com passwords fortes e autenticação de dois fatores, e por manter um registo de quem tem acesso a que dispositivo. Eles também serão responsáveis pela implementação de uma política de utilizadores abrangente e fácil de entender para todos os funcionários e estudantes.
  3. Crie oficinas de cibersegurança para o pessoal da escola: Assuma que nenhum dos seus funcionários tem conhecimento de cibersegurança e desenvolva-o através de workshops dedicados. Convide especialistas na área para fazer apresentações, peça apoio à sua Câmara Municipal local, e encontre recursos online. Certifique-se de que, com o tempo, a sua equipa compreende a importância de não partilhar equipamento, de manter as passwords privadas e de não publicar imagens que possam identificar informação sensível – e que eles podem reconhecer as características básicas do email de phishing.
  4. Crie um ambiente que encoraje a equipa a reportar possíveis ameaças: Todos cometem erros e o medo de os denunciar pode aumentar o risco e a exposição da escola. Deixe os funcionários saberem que não há problema se caírem num esquema. Queremos que o comunique para que possamos ajudar a protegê-lo a si e à escola. Os hackers usam truques simples de engenharia social para apanhar as pessoas, para que todos sejam uma possível vítima.
  5. Faça da cibersegurança um tópico presente em todo o currículo da escola: Mais do que apenas proteger a escola de uma potencial ameaça, os professores devem ser conhecedores da cibersegurança para assegurar que podem transmitir esse conhecimento aos seus alunos desde a mais tenra idade. Mesmo que tenha uma aula de TI dedicada onde estas disciplinas sejam ensinadas em profundidade, com os alunos a utilizarem computadores portáteis e dispositivos móveis na maioria das aulas é importante que a educação em TI se torne uma disciplina ao longo do seu percurso escolar.

A privacidade e segurança online começa em casa

Não é apenas dentro de casa onde os estudantes e funcionários precisam de cumprir as regras de segurança online. Tal como seguir as regras de segurança ao atravessar uma estrada ou usar o cinto de segurança, a cibersegurança deve estar no topo das preocupações.

Para os funcionários da escola, o seu local de trabalho e as imagens partilhadas nas redes sociais podem ser utilizadas pelos hackers para chegar a pessoas específicas dentro da administração da escola. E num tópico onde as crianças tendem a considerar-se mais experientes do que os adultos, é essencial que tanto os professores como os pais possam acompanhar a experiência online dos mais jovens, mesmo que seja “apenas” para compreender possíveis ameaças e vulnerabilidades.

Questionado sobre a importância da cibersegurança nas escolas, Ricardo Neves, Marketing Manager na ESET, refere que “É determinante que as escolas invistam em soluções que protejam os colaboradores e os alunos. Além disso, é necessário que as escolas sejam ativas a abordar a temática para que todos percebam os riscos a que podem estar sujeitos”.

De acordo com o mesmo, a ESET tem um papel fundamental na proteção de diversas instituições de ensino portuguesas e no mundo. Acrescenta ainda que “Como fabricante de soluções de cibersegurança temos a missão de alertar para as boas práticas, sobretudo num setor com dados tão delicados como é o da educação”.

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