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45 euros! É quanto os portugueses pagam em média por Internet/TV/telemóvel

No final de 2023, o número de subscritores de pacotes de serviços foi de 4,7 milhões (+114 mil ou +2,5% face ao ano anterior). O crescimento está sobretudo associado às ofertas 4/5P (+144 mil ou +5,9%). Os portugueses pagam em média 45 euros por pacote de Internet/TV/telemóvel.


As ofertas 4/5P foram as mais utilizadas, contando com 2,6 milhões de subscritores (55,4% do total de subscritores de ofertas em pacote), seguindo-se as ofertas 3P (com 1,7 milhões de subscritores, 35,7%).

As ofertas isoladas, single play ou 1P, isto é, que não são comercializadas em pacote, representaram 68% dos acessos móveis e 14,9% dos acessos fixos.

De acordo com a informação reportada pelos quatro principais prestadores de comunicações eletrónicas, no final do 2.º trimestre de 2023 cerca de 13% do total de subscritores de pacotes pertenciam ao segmento não residencial. As ofertas 2P apresentavam um maior peso entre os subscritores não residenciais (24,3%) por comparação aos subscritores residenciais (6,4%).

Em 2023, as receitas de serviços em pacote foram de 2,04 mil milhões de euros (51,9% do total das receitas retalhistas de comunicações eletrónicas), tendo aumentado 9,0% face ao ano anterior (o maior crescimento registado desde 2016). As receitas de ofertas 4/5P representaram 67,1% do total das receitas em pacote ou 34,8% do total das receitas retalhistas.

Pagamentos em média: Ofertas 4/5P: 45,27 euros e 28,84 euros no caso das ofertas 3P

A receita média mensal por subscritor de pacote (36,80 euros sem IVA) registou igualmente o maior crescimento desde 2016 (+5,8%). A receita média mensal foi de 45,27 euros no caso das ofertas 4/5P (+4,8%) e de 28,84 euros no caso das ofertas 3P (+5,2%).

Em 2023, a MEO foi o prestador com maior quota de subscritores de serviços em pacote (41,6%), seguindo-se o Grupo NOS (35,1%), a Vodafone (20,6%) e a NOWO (2,7%). Face ao ano anterior, a MEO e a Vodafone aumentaram a sua quota de subscritores (+0,4 p.p. e +0,2 p.p., respetivamente), enquanto as quotas do Grupo NOS e da NOWO diminuíram (-0,4 p.p. e -0.2 p.p., respetivamente). Em termos líquidos, a NOWO foi o único dos prestadores referidos a diminuir o número de subscritores de pacotes.

Por tipo de oferta, a MEO apresentou a maior quota de subscritores em todos os tipos de oferta: 2P (47%), 3P (39,6%) e 4/5P (42%).

Por outro lado, a MEO apresentou igualmente a quota de receitas de serviços em pacote mais elevada (41,1%), seguindo-se o Grupo NOS (40,4%), a Vodafone (16,9%) e a NOWO (1,6%). Face ao ano anterior, o Grupo NOS e a Vodafone aumentaram a quota de receitas (+0,2 p.p. e +0,1 p.p., respetivamente), a NOWO e a MEO diminuíram as suas quotas (-0,2 p.p. e -0,1 p.p., respetivamente).

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