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IA chega ao drive-thru e elimina funcionários. E se fosse atendido por um chatbot?

A Inteligência Artificial (IA) poderá vir a desempenhar tarefas que, hoje, são executadas por seres humanos, no sentido de lhes facilitar a vida. Exemplo disso são os drive-thru, que já têm um chatbot a receber os clientes e os respetivos pedidos. Parece futurista ou a possibilidade já não lhe soa estranha?


Para alguns, é ainda um cenário futurista. No entanto, para outros, a possibilidade já não é uma surpresa: e se, aquando da chegada aos drive-thru do McDonald’s, por exemplo, o seu pedido fosse atendido por um chatbot? Importar-se-ia, se fosse abordado por uma IA, ou far-lhe-ia diferença ser servido por um robô, em vez de o ser por um funcionário humano?

Segundo confirmado pelo The Wall Street Journal, a cadeia de fast food Wendy’s já aderiu à IA. Num anúncio oficial, a americana confirmou que os pedidos no seu drive-thru serão recebidos por um chatbot semelhante ao ChatGPT, mas desenvolvido pela Google Cloud.

Inicialmente, a tecnologia não chegará a todos os restaurantes da cadeia. Numa primeira fase, apenas os clientes que se dirijam a um estabelecimento, em Columbus, nos Estados Unidos da América (EUA), serão atendidos por um chatbot.

Assim, de forma ainda limitada, a Wendy’s testará a eficácia do sistema e perceberá se a IA representa, efetivamente, uma melhoria no seu atendimento.

Embora seja uma das primeiras cadeias de fast food a adotar a IA no seu serviço drive-thru, a Wendy’s não é a única. Também o McDonald’s tem vindo a utilizar a tecnologia, desde fevereiro, num dos seus estabelecimentos, nos EUA.

Contudo, o feedback não tem sido positivo:

Pode pensar-se que conduzir e falar num drive-thru é um problema fácil para a IA […] mas na verdade é um dos mais difíceis.

Disse Thomas Kurian, CEO da Google Cloud.

Ao longo do tempo, os retalhistas continuarão a procurar formas de implementar sistemas de IA nos seus serviços, por forma a melhorá-los e de modo a cortar despesas associadas aos funcionários humanos. Esta realidade ainda lhe parece futurista ou a possibilidade já não lhe soa estranha?

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