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Banda Kiss despediu-se dos palcos, mas revelou avatares que atuarão para sempre

A década de 1970 viu nascer uma das maiores bandas de hard rock do mundo, os Kiss. Depois de muitos anos de música, o grupo despediu-se dos palcos, mas revelou ter decidido imortalizar-se, por via de avatares, assegurando que os concertos não acabam aqui.


“End of the Road” deu nome à última tour dos Kiss, que terminou no sábado passado, no palco do Madison Square Garden, em Nova Iorque. O grupo anunciou que não fará mais concertos presenciais, mas, numa ode ao futuro, continuará a apresentar-se de uma forma inovadora: por meio de avatares criados com Inteligência Artificial.

Essa “imortalidade” foi assegurada por uma empresa de efeitos especiais de Hollywood, a Industrial Light & Magic – fundada pelo criador de Star Wars, George Lucas, em 1975, e parte de filmes como Jurassic Park, Indiana Jones, Harry Potter e The Avengers -, e pela empresa sueca Pophouse Entertainment – uma das responsáveis pelos avatares usados nos espetáculos do Abba Voyage, em Londres.

Nomeadas Demon, Starchild, Catman e Spaceman, as estrelas holográficas, que contam com a maquilhagem icónica da banda, foram criadas com tecnologia de captura de movimento, e imortalizarão os Kiss.

O que conseguimos foi incrível. Mas não é suficiente. A banda merece viver, porque é maior do que nós.

Partilhou Stanley, vocalista dos Kiss.

Por sua vez, Simmons, baixista do grupo, disse que a banda irá para “lugares com os quais nunca sonhámos antes”.

A estreia do grupo virtual foi feita pela God Gave Rock And Roll To You. Daqui em diante, os avatares estarão disponíveis para concertos ao vivo, em todo o mundo, mas também para espetáculos digitais.

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