Depois do virar de página, em relação ao Flash, a Google deu um passo em frente e decidiu melhorar substancialmente a sua versão HTML5 do leitor e vídeo do YouTube. Esta passagem tem vindo a acontecer e já há algum tempo que a Google trabalha numa versão beta em HTML5 que dispensa por completo Flash quando são apresentados os vídeos nos sites.
O leitor HTML5 suporta actualmente legendas e anotações para vídeos que já as tenham e disponibiliza opções de definição em 480p e 1080p para o codec de vídeo webm e suporte nativo para ecrã inteiro no caso de usar o Firefox nightly ou o canal dev do Chrome.
Além disso, o botão direito sobre o player HTML5 oferece, como pode ver na imagem em baixo, a opção para copiar a URL do vídeo, copiar a URL do vídeo com a hora actual, copiar o HTML incorporado, entre outras opções. Estes recursos estão a ficar cada vez mais perfeitos e afinados o que pode demonstrar uma clara vontade da Google em lançar para breve este leitor para uma versão final.
Mas o processo não é de todo simples e transversal, isto porque se os vídeos tiverem publicidade… então é Flash que estará por trás, mesmo que esteja a usar um browser dos que está recomendado, a publicidade força-o a carregar a versão Flash para que a publicidade seja também carregada.
Seja como for, é já um sinal de mudança, é uma vitória sobre o pesado Flash e mesmo que leve o seu tempo, a Google está no bom caminho e tem isso em consideração quando está em causa a qualidade das ferramentas que serve aos seus utilizadores. Claro que isso força os browsers, força os “outros browsers” e isso também interessa à Google.
Existe, contudo, um plugin disponibilizado pela Google que faz a conversão entre o Flash e o HTML5, como demos a conhecer aqui e tudo parece ser mais simples na hora da migração e até a velocidade com que tudo está a fluir é de realçar, é espantoso como de repente as vontades foram alinhadas e tudo está a convergir a uma velocidade digna de registo.
Claro que o grande motivo é o intenso e crescente segmento mobile que tem sido o propulsor de um mercado tecnológico que depende cada vez mais deste balão de oxigénio, e quem for anticorpo será excluído, nesta altura ninguém quererá ser esse anticorpo.