Depois de termos publicado conclusões de um relatório onde eram apontadas falhas na práticas da Microsoft e mais concretamente ao mais recente Windows, apontando falhas graves na segurança, a Microsoft reagiu e contrapõe as conclusões e resultados apresentados. O Windows 7 não tem nenhuma falha, como adianta a seguir a empresa de Redmond.
A vulnerabilidade descrita pela F-Secure não é um problema de segurança no Windows 7 – Por forma a ter sucesso, o malware teria de estar presente na máquina e o utilizador teria de pro-activamente abrir o ficheiro executável.
Tal como todas as versões do Windows desde o Windows 2000, o Windows 7 irá, por omissão, esconder a extensão do ficheiro (exemplo: .exe, .pdf, .docx).
De qualquer modo, os utilizadores podem alterar este modo por omissão a qualquer altura no menu Opções de Pastas no Windows Explorer, desactivando a opção “Ocultar extensões para tipos de ficheiros conhecidos“.
Adicionalmente os utilizadores podem seleccionar ver “Detalhes”, que irá mostrar os nomes completos dos ficheiros, incluído as extensões.
O Windows 7 e o Internet Explorer 8 contêm importantes protecções de segurança para ajudar a manter as máquinas dos utilizadores livres de malware, tais como o Windows Defender e o SmartScreen Filter. Também recomendamos a instalação de uma protecção anti-vírus de um fabricante de antivírus de confiança.
Os utilizadores devem também manter os seus PC’s actualizados com os updates do Windows, os seus programas antivírus actualizados e nunca executar ficheiros de fontes desconhecidas.
A resposta da Microsoft reporta-se ao relatório sobre a prática da Microsoft (desde o Windows 2000) de representar no Windows as tipologias de ficheiros por ícone e escondendo a extensão dos ficheiros (exemplo: texto.docx). De acordo com a F-Secure, esta prática coloca os utilizadores em risco devido à possibilidade de um vírus se renomear para uma extensão conhecida (virus.docx.exe) e o Windows mostrar o vírus como um ícone e esconder a extensão .exe.