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Utilizadores frequentes de telemóveis…

revelam actividade cerebral reduzida! Actividade cerebral reduzida mas melhor atenção focada são dois dos aspectos identificados num estudo publicado em Setembro no International Journal of Neuroscience sobre utilizadores frequentes de telemóveis. A análise envolve vários investigadores de três universidades na Austrália, Inglaterra e Holanda e não conclui que estes factores possam ter efeitos negativos para a saúde.

O relatório diz que para concluir com mais efectividade os efeitos na saúde deve replicar-se o estudo utilizando dados de mais de 20 mil pessoas integrados na base de dados Brain Resource International, que permite alargar a análise de uma forma rápida e com custos reduzidos.

“Com Alzheimer também encontramos uma redução severa da actividade cerebral. Porém, a redução encontrada neste estudo, com utilizadores de telemóveis, pode ainda ser considerada dentro dos limites ‘normais’”, explica Martijn Arns, o principal investigador do consórcio, citado em comunicado.

Informação fornecida pelas universidades indica que este é o primeiro estudo a avaliar os efeitos a longo prazo da utilização frequente de telemóveis na função cerebral. As anteriores análises mostravam apenas efeitos pontuais, mas os investigadores das três universidades usaram uma aproximação epidemiológica, usando dados de 300 pessoas das quais 100 eram utilizadores frequentes de telemóveis, 100 não eram utilizadores e o resto se situava no grupo intermédio.

Foram avaliadas as diferenças na actividade cerebral, medidas com base no QEEG e EEG, funções neurofisiológicas como a atenção, memória e funções executivas e de traços de personalidade.

Para além da melhoria da atenção focalizada – atribuída a um factor de aprendizagem decorrente da necessidade de concentração em ambientes com muitos factores de distracção – os utilizadores frequentes de telemóveis mostraram também ser mais extrovertidos.

Fonte: TEKSapo

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