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Usa o modo incógnito do navegador? Pode não estar tão seguro como pensa

Todos os principais navegadores dispõe de um modo de navegação incógnito que permite limitar o volume de dados guardados.

Mas será a sua navegação totalmente privada? Vamos descobrir!


Seja por questões de privacidade ou por pesquisa de conteúdo sensível, muitos utilizadores utilizam o modo anónimo para esconder o seu historial de navegação.

Ao contrário do que muitos utilizadores pensam, este modo não permite apagar por completo o rasto de navegação, mas sim reduzir o número de dados armazenados. Assim, com este modo ativo, apenas os cookies e o historial não são registados permanentemente, continuando a haver a circulação de um grande número de dados, como é o caso da localização.

Para perceber a perceção das pessoas sobre este modo de navegação, investigadores americanos e alemães realizaram um estudo onde 460 pessoas se voluntariaram para preencher um inquérito relativo ao modo incógnito. A cada pessoa foi cedido 1 documento com os termos de privacidade de um dos navegadores navegadores, verdadeiro ou adulterado, e pedido para responder a algumas perguntas no final.

Depois de analisar os dados, os investigadores concluíram alguns pontos preocupantes.No total, 56.3% das pessoas achavam que os dados de pesquisa não eram guardados quando o login Google é feito, 40,2% acreditava que os sites não conseguiam saber a sua localização e de 22 a 37% acreditava que os empregadores, estado ou terceiros não conseguiam aceder aos seus dados. Por fim, uma pequena percentagem afirma que este modo aumenta a proteção contra virus.

De entre os termos de privacidade analisados, os do Chrome foram os que permitiram melhor percepção do pretendido, sendo eficazes a informar dos direitos e deveres.

Se é daqueles utilizadores que pensam que o modo incógnito é a solução para privacidade, comece a pensar já numa alternativa. Estes modos têm como objetivo reduzir os dados registados, não sendo sinónimos de segurança.

Caso queira conhecer mais sobre este assunto, pode ler estas e outras conclusões no estudo referido neste artigo.

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