Segundo os organizadores do programa, algumas alterações já foram implementadas no kernel 2.6.21 do Linux para tornar o seu consumo mais eficiente. O Fedora 7, da Red Hat, já contém estes códigos.
A ideia é inserir instruções no kernel da distribuição de modo a que o sistema operativo entenda mais rapidamente quando o processador não está a ser utilizado na sua plenitude e o coloque em “low power”, um estado em que ele consome menos energia.
Para aumentar a autonomia dos notebooks, podem ser integrados programas para economizar energia estes já são comuns em plataformas móveis. A ideia de Torvalds é ampliar o uso deste conceito também para desktops e servidores.
Ser mais económico no consumo de energia, acreditam os defensores da ideia, pode ser um diferencial muito importante na competição com sistemas proprietários, como o Windows.
Baixar o consumo de energia dos computadores é um tema em alta na indústria de TI. Só este ano, fabricantes de hardware como a Intel, HP, AMD e Dell anunciaram esforços neste sentido. PCs que consomem muita energia são mais poluentes, já que gerar electricidade tem quase sempre forte impacto sobre o meio-ambiente.