Pplware

PPLWARE no TechDays 2010

Conforme fomos dando a conhecer, o PPLWARE esteve na semana passada no evento Microsoft TechDays em Porto Salvo, no Lagoas Park.

No dia fizemos a cobertura do que de mais importante se falou e hoje terminamos com um resumo do que foram os 3 dias do evento. Conforme foi descrito aqui, motivos de interesse não faltaram na edição de 2010 deste grandioso evento Microsoft.


As principais novidades desta sessão foram a aposta da Microsoft na cloud, incluindo para já a presença do Sharepoint workspace, Word, Excel, Powerpoint e One Note. A outra grande novidade é a possibilidade de colaboração simultânea de diversos autores num documento.

Na imagem Cláudia Goya, Miguel Caldas e Charlie Kindel

Principais características do novo Office 2010:

Versões do office:

Sharepoint:

E a grande pergunta: Para quando podemos esperar o novo office? A resposta é dia 12 de Maio pelo VLE (Virtual Launch Experience) evento online de lançamento internacional. E o lançamento nacional ocorrerá no dia 26 de Maio.

Páginas:

1 – Introdução e primeiro dia 2 – Segundo dia (1ª parte) 3 – Segundo dia (2ª parte)

TechDays, 2º Dia … Dia 21 de Abril

KeyNote João Bilhim e Javier Gitlin

Embora tenhamos chegado um pouco atrasados ao Keynote de 4ªFeira, ainda fomos a tempo de ver as várias intervenções de João Bilhim, Product Marketing Manager, da Microsoft.

Em grande foco esteve o lançamento do Microsoft SQL Server 2008 R2, assunto que mereceu especial atenção de João Bilhim. Referindo-se às grandes mais-valias da nova versão, foram identificadas algumas propriedades que tentam fazer deste um SQL ainda mais importante nas organizações actuais.

Além do Microsoft SQL Server 2008 R2, Bilhim orientou também o seu discurso na direcção do Microsoft Sharepoint 2010, que se apresentou no evento como sendo uma grande aposta da Microsoft, estando presente em quase todas as sessões TechDays. Duma forma muito genérica, algumas das suas funcionalidades e características foram mencionadas neste KeyNote.

Referiu também ainda, um add-In para Excel, denominado PowerPivot, que não é nada mais nada menos que uma ferramenta que permite ao utilizador, rapidamente criar reports com quantidades imensas de dados originários de diversas fontes, tais como bases de dados como o SQL Server ou formulários online, e facilmente criar Filtros, ordenações, Group By, … e duma forma bastante acessível, extraordinariamente rápida e transparente passá-las (nos seus outputs finais) para o Sharepoint 2010, ficando as mesmas disponíveis, quer seja em Intranet, ou Internet através da versão 2010 do Sharepoint Server. Ainda no âmbito do Sharepoint 2010 Server deixou no ar a ideia que a versão 2010 iria de certa forma aderir às redes sociais. Algo confirmado também numa outra sessão posterior.

Foram também assinaladas e visualizadas as potencialidades das Slices, que correspondem a Filtros inteligentes que apoiam a criação e gestão dessas mesmas SQL Pivots.

De seguida falou Javier Gitlin, Business, Marketing and Operations Lead (BMO) – Microsoft Portugal que focou mais a sua atenção sobre a Cloud, indicando que a Cloud será mesmo o futuro aplicacional e organizacional das empresas. Falou um pouco sobre a importância da Cloud, e do seu uso eminente em ferramentas tais como o Office e o Sharepoint.

Por fim, e antes da participação final de João Bilhim a encerrar o KeyNote foi a vez de Paulo Calado apresentar um exemplo de, como dinamicamente usar o Sharepoint para criar, guardar e alterar informações numa webpage existente.

Novas funcionalidades tais como a inclusão de vídeo, ou a categorização de conteúdos foram demonstradas na Demo exposta por Paulo Calado, num exemplo duma loja online de venda de computadores.

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2- Nuno Silva, Application Development Consultant da Microsoft – Visual Studio 2010, Advanced Diagnostics, Intellitrace & Test Automation (ferramenta de debugs)

Nuno Silva assentou a sua apresentação essencialmente, e como o título indica nas ferramentas de Debug e Testing de aplicações desenvolvidas em ambiente Visual Studio 2010.

Dedicou especial atenção ao debug através do Intellitrace, referindo algumas características/novidades da ferramenta.

Intellitrace apresenta-se agora como uma ferramenta mais robusta, capaz de proceder ao debug de erros gerados pelas aplicações desenvolvidas em ambiente Visual Studio (.NET versões 2.0, 3.0, 3.5 ou 4.0), até à maioria das aplicações desenvolvidas em ASP.NET, Windows Forms, WPF, Windows Workflow e WCF, não suportando no entanto C++.

Os ficheiros de reporting de erros/exceptions encontradas, dão-nos muito mais informação do que um simples Dump file, e permitem-nos ver, não só um snapshot do momento em que ocorreu o erro, como também ver todo o historial que antecedeu esse momento. Tal é conseguido pois Intellitrace permite proceder a Record, Playback e Rewind dos seus logs. Na prática podemos ver exactamente o que aconteceu naquele preciso momento, e o que aconteceu antes (valores de variáveis, funções chamadas, ….)

Através duma parametrização refinada podemos alternar entre debugging normal em tempo real, para debugging usando o Intellitrace, de forma simples e prática (especialmente quando pretendemos apenas visualizar algo que não queremos efectivamente correr em normal Debug mode.

Por um lado apresenta uma maior rapidez de execução, e o seu nível de intrusão pode ser parametrizado, ou seja, quanto mais informação o Intellitrace for instruído a armazenar, mais lento será a aplicação a correr, e vice-versa.

É preciso referir, para os que não conheçam a ferramenta, de que o Intellitrace não altera o código nem o valor das variáveis … apenas “grava” o que se passou na sessão e permite-nos navegar nas linhas de código de forma a poder ver tudo o que se passou. Por exemplo, se tivermos uma instrução tipo i++; e a variável i apresentar o valor 2, e se voltarmos a posicionar o apontador do debug antes da instrução i++; ela continuará a ter o valor 2. Trata-se apenas duma visualização do que se passou. Não corre a aplicação, apenas correndo o histórico.

Na análise de funções, a janela flutuante AUTOS apresentará toda a informação sobre a função em questão analisada. As variáveis que entraram e os seus valores, o que ocorreu dentro da função, e as variáveis de saída e respectivos valores de saída.

Outra novidade bastante satisfatória mencionada nesta sessão foi a introdução do conceito de Partilha de Breakpoints e Data Anotations (Breakpoint labels). Isto representa que agora quando um programador encontra um bug algures num código que não foi por si desenvolvido, poderá colocar aí um Breakpoint ou Data Anotation, e de seguida exportar essa informação e enviá-la para o seu colega que desenvolveu essa parte do código, que após a importação do ficheiro gerado, os irá encontrar nos locais assinalados. Para grandes equipas de desenvolvimento poderá ser, sem dúvida uma mais-valia. Um outro aspecto que foi implementado, foi o facto de se poderem criar Pinned Data Tips, ou seja, se quisermos ter sempre presente no ecrã na área de desenvolvimento um valor duma variável ou comentário sobre essa variável, podemos agora fazer PIN a essa Data Tip e ela acompanhar-nos-á ao longo do código. Pode ser útil em bastantes situações.

Esta ferramenta permite guardar os históricos das sessões em que foi usada, podendo ser parametrizados os elementos da aplicação a debuggar a analisar/guardar,  os caminhos para os ficheiros finais, os seus tamanhos máximos, ….

Para ambientes em que o sistema operativo instalado seja o Windows 2008 ou Windows 7, permitirá ainda abrir Dump files gerados pelas aplicações, interpretando-os e conseguindo chegar às funções e código da aplicação que gerou o Dump file. Tudo isto duma forma muito intuitiva e simples.

De referir que foi mencionado o facto de ser poder ter apenas o Intellitrace Recorder instalado, sem o ambiente Visual Studio presente na máquina.

De seguida falou-se um pouco sobre Test Impact Analisys, e metodologias para tentar determinar quais os testes a serem feitos após alteração do código resultantes de bugs encontrados, e como as grandes empresas, com múltiplos programadores terão de se organizar nesse aspecto.

Páginas:

1 – Introdução e primeiro dia 2 – Segundo dia (1ª parte) 3 – Segundo dia (2ª parte) João Pedro Martins, Chief Technical Officer e Lead Architect da Create – O que há de novo no BizTalk Server 2010.

João Martins apresentou-nos uma versão Beta do BizTalk Server 2010, com algumas funcionalidades que ainda não estão confirmadas na versão oficial. Anteriormente denominado BizTalk 2009 R2, foram apresentadas algumas inovações a nível transaccional bem como de representação gráfica dos fluxos de dados.

Como curiosidade foram-nos apresentados alguns números interessantes como por exemplo de haver mais de 15000 clientes Worldwide de BizTalk, de estar presente em 23 dos 27 estados da EU, ou que 9 das 10 maiores companhias seguradoras mundiais já terem aderido á ferramenta.

Com possibilidade de ser usado sobre Base de Dados SQL Server ou SQL Azure, João Pedro Martins mostrou algumas das novas funcionalidades deste novo BizTalk, tais como:

Lista de propriedades de BizTalk 2010, de algum modo referenciadas na sessão:

1- Enhanced trading partner management that will enable our customers to manage complex B2B relationships with ease

2- Increase productivity through enhanced BizTalk Mapper. These enhancements are critical in increasing productivity in both EAI and B2B solutions; and a favorite feature of our customers.

3- Enable secure data transfer across business partners with FTPS adapter

4- Updated adapters for SAP 7, Oracle eBusiness Suite 12.1, SharePoint 2010 and SQL Server 2008 R2

5-  Improved and simplified management with updated System Center management pack

6-  Simplified management through single dashboard which enables IT Pros to backup and restore BizTalk configuration

7- Enhanced performance tuning capabilities at Host and Host Instance level

8- Continued innovation in RFID Space with out of box event filtering and delivery of RFID events

9- FTPS adapter: a secure and standards-based adapter allows exchanging documents between trading partners using the FTP protocol.

10- Support PowerShell for Management tasks.

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Márcio Parente – Compatibilidade Aplicacional do Windows 7

Como é que se testa uma aplicação em termos de compatibilidade com o Windows 7?

A sessão de Márcio Parente focou-se essencialmente nas grandes preocupações que as equipas de desenvolvimento se deparam quer com a construção de novas aplicações, quer com a migração de aplicações antigas para o Windows 7.

Parente direccionou a sua exposição para dois aspectos diferentes, best practices de programação e algumas novas implementações feitas a nível do Windows 7 que se revestem de especial interesse e importância (SHIMs e Mecanismos de Validação de credenciais do Windows 7).

Começou por falar da UAC (User Account Central) e do facto desta poder ser mais flexível em termos de programação, e consequentemente poder vir a gerar menos prompts irritantes de permissões e/ou validações. Neste aspecto, e em modos de curiosidade referiu que a grande maioria dos jogos irá correr melhor num ambiente Windows 7 que num ambiente Windows Vista.

Explicou também que existe um certo número de aplicações que à partida pressupõem que não se é preciso ser administrador para as poder correr/actualizar e que tudo isso pode ser parametrizado.

Uma ferramenta que obteve alguma atenção foi o Standard User Analyzer, que permite verificar e analisar os erros gerados por determinada aplicação durante determinada sessão dum utilizador.

Um aspecto mencionado nesta sessão foi a existência do Windows Mandatory Integrity Control, que entre outras coisas gere o acesso dos programas aos recursos do computador/sistema. É possível ver através do Gestor de Tarefas e permite ver o grau de acessos atribuído a cada processo em memória.

O Windows Resource Protection, mais conhecido por Windows File Protection no Windows XP foi também alvo de alguma atenção, e gere as protecções dos recursos críticos do sistema (ficheiros de sistema, pastas de sistema, registry, …).

De seguida o aspecto mais focado por Márcio Parente, foi o da existência dum novo conceito – SHIMs.

A infra-estrutura de Shims implementa uma forma de ganchos de interface de programação de aplicativo (API). Mais especificamente, ele aproveita a natureza da vinculação para redireccionar chamadas de API do próprio Windows para código alternativo – o próprio Shim.

Sem shims, você poderá ter de conceder ao aplicativo direitos de administrador para ser aprovado nessa verificação. Se a verificação for desnecessária, no entanto, um shim poderia simplesmente mentir se o usuário atual tem direitos de administrador, permitindo que a verificação seja bem-sucedida sem expor área de superfície de segurança adicional.

Por outras palavras o recurso a Shims possibilita ao programador, aceder de forma segura a recursos do sistema, sem colocar em causa a segurança e integridade dos mesmos.

Existem Shims para diversas finalidades. Por exemplo, uma vez que um Setup para ser corrido terá de ter permissões de Administrador, existe um Shim denominado SHIMNOINSTALLER que possibilita por exemplo o InstallShield (ou qualquer aplicação que o use) correr sem ser identificada como um Setup normal, e tendo de possuir as referidas credenciais de administrador.

Existem variadíssimos Shims já criados e disponibilizados e poderão ser visualizados no Windows 7, recorrendo ao Compatibility Administrator.

Outra ferramenta analisada no decorrer da sessão foi o Problem Steps Recorder, que fornece um modo visual de validar o que se passa de errado com alguma aplicação que esteja a correr no sistema. Há inclusive quem a use para a criação de manuais multimédia para as suas aplicações.

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Nuno Godinho – Evolução da ADO.NET Entity Framework 4.0 e o seu futuro

Nuno Godinho apresentou-nos um exemplo prático da implementação das novas potencialidades da Entity Framework 4.0 na programação.

Toda a sessão assentou em cima dum projecto de testes criado para o efeito, em C#, e que começou por ilustrar as diferentes técnicas de desenvolvimento como code-first, model-first ou database-first. Neste projecto de testes, foi gerada uma Base de Dados (SQL Server) a partir dum modelo feito em C# (com recurso ao Entity Framework 4.0), sendo de seguida apresentados alguns exemplos de como é possível interagir com essas tabelas recém-criadas, manuseando-as, alterando-as e moldando-as de acordo com as nossas necessidades com recurso a diversas classes criadas para o efeito.

Com um, cada vez maior, número de adeptos, a Entity Framework apresenta assim uma maior flexibilidade quer seja no momento de decisão do modelo de dados em que assenta a nossa aplicação, quer seja no manuseamento desses mesmos dados e ligações aos mesmos.

Torna-se assim evidente, que a Microsoft apresenta novamente uma nova direcção para as equipas de desenvolvimento terem à escolha, que por muitos motivos poderá ser mais simples e acessível, mas que se deparará também com algumas dificuldades técnicas mais particulares como será por exemplo o trabalho com outras bases de dados que não SQL Server.

De referir que esta sessão e a de Nuno Silva foram de longe as com maior audiência … pelo menos das quais nós estivemos presentes.

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Pedro Moutinho, Senior Consultant da Novabase – Gestão Documental e Pesquisa no Sharepoint 2010.

Desafio proposto: “Rentabilização da vertente social dentro das Organizações para o negócio

Cada vez mais as organizações têm de tentar perceber o rumo que o meio ambiente tende a seguir. Se por um lado as organizações deixaram de ser meramente um conjunto de indivíduos que nelas trabalham para passar a ser uma autêntica comunidade de indivíduos, por outro o crescimento cada vez mais visível de comunidades/redes sociais online aponta para uma maior interactividade entre todas as partes envolvidas.

Numa primeira análise foram identificados 3 estágios diferentes pelos quais a Internet passou recentemente, e que facilmente se podem perceber.

  1. Web 1.0 que correspondeu à sua infância, onde os conteúdos eram apenas expostos, não havendo qualquer tipo de acção/interacção com eles.
  2. Web 1.5, numa fase mais avançada, que na prática foi o momento em que as organizações perceberam que seria possível disponibilizar serviços através da Internet.
  3. Por fim, encontramo-nos, talvez na adolescência, ou seja Web 2.0, em que a Internet é um mundo quase sem fronteiras, que nos permite interagir livremente com os conteúdos colocados à disposição, e que nos permite inclusive gerar os próprios conteúdos.

Ora é precisamente neste contexto que as organizações tentam neste momento navegar, e encontrar soluções para os seus problemas e necessidades.

Já se passou o tempo em que os serviços prestados pela Internet eram estanques, e pouco flexíveis. Hoje em dia terão de haver mecanismos diferenciadores que permitam dinamizar e flexibilizar os conteúdos colocados à disposição (sejam serviços, acessos a dados, …).

Um exemplo que foi focado nesta sessão foi precisamente neste âmbito. Por exemplo, um DBA e um individuo da área Comercial que procedam a uma pesquisa de “SQL Server 2008 R2” esperarão obter resultados diferentes, e é nesse sentido que as organizações têm de cada vez mais apostar. Se, por um lado, o DBA pretende seguramente informações mais técnicas e específicas, o Comercial apenas necessita de informações relacionadas com a comercialização do produto.

É precisamente este o âmbito cada vez mais reforçado pela própria Microsoft, e pode ser visto nas suas ferramentas como o próprio Microsoft Sharepoint 2010. Apresentando uma componente cada vez mais virada para a vertente social, a Microsoft aposta forte neste sentido, ou seja, tentar compreender que nas organizações cada individuo tem necessidades e competências próprias e como tal, a informação disponibilizada terá de o ser feito à medida dessas mesmas necessidades e/ou competências.

Foi então precisamente neste contexto que Pedro Moutinho orientou a sua sessão e apresentou o Microsoft Fast Search Server 2010, que se trata da ferramenta por eleição de pesquisa, actuando sobre o Sharepoint 2010. Fast Search Server 2010, tenta traduzir duma forma mais subtil as diferentes necessidades de resultados de diferentes pessoas que pesquisam a mesma coisa no seio duma organização.

Presenças: Dia 20: Vítor M., Pedro Simões e Francisco Aragão Dia 21: Paulo Silva Dia 22: Francisco Aragão

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