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Tarifas de eletricidade: fixas ou indexadas! Qual escolher?

Com o aumento da produção renovável e a constante oscilação dos preços no mercado grossista, muitos consumidores enfrentam uma dúvida: optar por uma tarifa de eletricidade fixa ou indexada ao mercado?


As tarifas fixas oferecem estabilidade. O preço do kWh e da potência contratada é definido no início do contrato e mantém-se inalterado durante o período acordado, geralmente de 12 meses. Esta modalidade é ideal para quem procura previsibilidade orçamental e quer evitar surpresas com as variações do mercado.

No entanto, essa segurança tem um custo: as comercializadoras tendem a aplicar um valor ligeiramente superior, de forma a protegerem-se das flutuações do preço da energia. Assim, se o preço da eletricidade no mercado grossista descer, o consumidor com tarifa fixa não beneficia dessa redução.

Nas tarifas indexadas, o preço da energia varia em função do valor praticado no mercado grossista ibérico de eletricidade (OMIE). Esta opção é mais transparente e pode revelar-se mais económica em períodos de preços baixos, especialmente quando há forte produção de energia solar ou eólica.

Contudo, a volatilidade é o principal risco: em dias de elevada procura ou escassez de produção renovável, os preços podem disparar. É, por isso, uma opção mais indicada para consumidores atentos ao mercado e que consigam adaptar os seus consumos para as horas de energia mais barata.

Tarifa fixa ou indexada: qual escolher?

A escolha entre tarifa fixa e indexada depende sobretudo do perfil de consumo e da tolerância ao risco.

Em 2025, o mercado tem registado dias com energia quase gratuita devido à forte produção renovável, mas também picos de preço durante a noite e no inverno. Assim, para consumidores informados e com consumo ajustável, as tarifas indexadas continuam a ser uma opção interessante. Já para quem prefere simplicidade e tranquilidade, as tarifas fixas mantêm-se a escolha mais segura.

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